Mancini nega ter recuado o Corinthians e deixa retorno de Cazares aberto

Por Redação em 11/02/2021 às 01:51:34

Leia outros trechos da entrevista coletiva de Vagner Mancini:

Mosquito
“Vive um momento muito interessante, nos ajuda muito, mas tem coisas a serem ajustadas. Hoje, fez dois gols e perdeu outros dois que poderiam ser o fiel da balança, abriria dois gols de diferença, mas, enfim, tem entendido o que a gente pede em campo, essa humildade dele tem feito com que ele melhore e é uma peça muito importante para o nosso setor ofensivo”.

Mosquito x Santos
“O sentimento é de alegria, porque é mais um jogador que tem dado um retorno muito interessante. Hoje, acabamos vendo um duelo entre Santos e Mosquito. Ele fez dois gols e teve duas bem defendidas. O Santos nos dificultou, houve um empate entre eles e um empate na partida. O importante nisso é saber que estamos maturando o Mosquito para ele ser uam peça de destaque, como vem sendo, mas que tenha um peso mais consistente. Hoje, é nossa principal ação ofensiva, começa ali, até porque tem o Fagner, que conhece o setor. É gratificante”

Substituições
“A intenção não era recuar a equipe, até porque conversamos no intervalo sobre isso. Combinamos de voltarmos da mesma forma, agredindo do Athletico, sabíamos que era um jogo difícil. Quando fizemos o terceiro gol, eu quis reequilibrar a equipe na marcação, porque eu via o Athletico brigando por uma vaga e leve, solto em campo, assim como o nosso. Se vimos uma partida aberta, eu senti que era o momento de ter mais força na marcação, com atletas desgastados. A opção do Mosquito foi em cima do pedido do jogador. Óbvio que eu não ia tirar nossa melhor opção de ataque, atleta que tinha feito dois gols, mas ele acabou pedindo. E futebol não é matemática. Eu esperava que a entrada desses atletas fortalecessem a marcação. Quando a gente toma o empate novamente, a equipe perde mais oportunidades, mas não tornei a equipe defensiva. Eu fortaleci alguns quesitos que eram importantes naquele momento, já que não tínhamos segurado duas vezes o placar”.

Influência no título
“Eu acho que, pela sequência, sim, o Corinthians pode influenciar nesse título, porque tem a oportunidade de jogar contra Flamengo e Internacional, dois jogos fora de casa, e óbvio que essas equipes vão encontrar uma equipe que fará resistência, porque ainda brigamos por uma vaga. Dessa forma, óbvio, que talvez vamos influenciar”.

Diagnóstico
“Não conseguimos ampliar e manter a vantagem. Tivemos duas chances após marcarmos os dois primeiros gols. Depois do terceiro gol, tentei reforçar a marcação e, mesmo assim, tomamos o empate. Não tenho muito a dizer, foram duas equipes que buscaram o gol, foi um jogo bom de assistir, mas a gente lamenta”.

Lições do 5 a 1
“Difícil falar sobre isso, era meu segundo jogo, o Flamengo tinha outro treinador, era outras fases. A gente tira lições de todas as partidas, os ajustes não param, é óbvio que depois daquele jogo, assim como de todas as partidas, a gente senta, analisa, vê os vídeos para encontrar maneiras de deixar o time mais forte”.

André Luis
“É um atleta que está retornando depois de uma saída para um país, depois foi para outro país, então, tem uma ordem administrativa e jurídica. Não tenho muito a dizer sobre isso. Tenho de esperar ele se apresentar”.

Avaliação dos treinadores
“Não levo isso muito a sério. Essa bipolaridade faz parte da nossa cultura. Quando ganha, o treinador é o máximo e quando perde ele não presta. É uma oportunidade de mudar alguns conceitos culturais, mas que deveria estar em outro patamar. A imprensa tem um importante papel nisso, temos de ter consciência disso, saber que isso vai acontecer. A gente viu um Flamengo em 2019 muito bem e em 2020 com certos problemas. Todo mundo estuda futebol, importante estar consciente do que está sendo realizado”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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