Ciro, Leite, Amoedo, Doria, Huck e Mandetta assinam manifesto em favor da democracia

Por Redação em 01/04/2021 às 12:11:32

Documento, divulgado no dia do aniversário do golpe de 1964 e em meio à crise envolvendo Bolsonaro e militares, diz que democracia brasileira 'é ameaçada'. Os ex-ministros Ciro Gomes e Luiz Henrique Mandetta, os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o ex-candidato à presidência João Amoedo e o apresentador Luciano Huck, divulgaram uma carta em que dizem que a democracia brasileira está "ameaçada" e defendem união na defesa da "consciência democrática" e do país.

Ciro, Mandetta, Doria, Leite, Amoedo e Huck são cotados para disputar a presidência da República em 2022. A carta assinada por eles foi divulgada em 31 de março, data do aniversário de 57 anos do golpe militar de 1964, e em meio a uma crise envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e militares que levou à demissão do ministro da Defesa e dos três comandantes militares.

"Muitos brasileiros foram às ruas e lutaram pela reconquista da Democracia na década de 1980. O movimento 'Diretas Já', uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque, possibilitou a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, a volta das eleições diretas para o Executivo e o Legislativo e promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Três décadas depois, a Democracia brasileira é ameaçada", diz a carta.

"A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da Democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores. Não há Democracia sem Constituição. Não há liberdade sem justiça. Não há igualdade sem respeito. Não há prosperidade sem solidariedade", continua o documento.

A carta diz ainda que "exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos." E pede a união dos brasileiros em defesa da democracia.

"Homens e mulheres desse país que apreciam a liberdade, sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da consciência democrática. Vamos defender o Brasil."

Fonte: G1

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