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Polícia instaura 13 procedimentos para investigar possíveis situações de 'fura fila' na vacinação em Cuiabá


A Polícia Civil requisitou dados de outros órgãos públicos, assim como o repasse de denúncias pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Cuiabá e pelo Tribunal de Contas Estadual (TCE). Vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá

MPMT/Divulgação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), instaurou 13 procedimentos investigatórios para apurar supostas situações de “fura fila” na vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá após receber denúncias e informações da Secretaria Municipal de Saúde e do Tribunal de Contas Estadual (TCE).

De acordo com o delegado da Decon, Rogério Ferreira, na lista das possíveis irregularidades denunciadas estão o cadastro em grupos prioritários de pessoas que não estavam incluídas neles; a presença em lista de unidades de saúde de pessoas que não são profissionais da área; e até a suspeita da utilização de dados de pessoas falecidas para o cadastro em grupo prioritário.

A Polícia Civil destaca que a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá tem denunciado todos os casos suspeitos e vem prestando todo o apoio necessário às investigações da Decon.

O delegado alerta que se as denúncias forem confirmadas, os suspeitos podem responder por crime contra a saúde pública com pena de até um ano de prisão, além de crimes contra a fé pública, como falsidade ideológica ou o uso de documento falso, com penas que podem chegar aos seis anos de prisão.

Rogério Ferreira lembra ainda que com a abertura da vacinação contra o coronavírus para pessoas com menos de 60 anos de idade e que tenham os problemas de saúde especificados pelo Poder Público, aumenta a possibilidade da apresentação de atestados ou outros documentos falsos por pessoas saudáveis que queiram furar a fila da vacinação, e profissionais da saúde que fornecerem atestados falsos podem responder por crime contra a fé pública com pena de até um ano de prisão.

G1

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