Secretário esclarece alta no preço dos combustíveis; MT possui menor ICMS do Brasil

Por Redação em 09/09/2021 às 08:46:39

Apesar do ICMS ser um imposto estadual, a sua regulamentação é limitada pelas regras da Constituição Federal, leis federais e, ainda, por ConvĂȘnios celebrados no Confaz


Limitado à polĂ­tica tributĂĄria disciplinada pelo Conselho Nacional de PolĂ­tica FazendĂĄria (CONFAZ), o Estado de Mato Grosso não promove aumentos na alĂ­quota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre a gasolina hĂĄ 10 anos. Atualmente, o percentual praticado sobre este combustĂ­vel é de 25%, o menor do PaĂ­s e o mĂ­nimo permitido pelo órgão regulador. O mesmo ocorre no caso do etanol, cuja alĂ­quota é de 12,5%.
Apesar do ICMS ser um imposto estadual, a sua regulamentação é limitada pelas regras da Constituição Federal, leis federais e, ainda, pelos ConvĂȘnios ICMS celebrados no CONFAZ. Qualquer redução de alĂ­quota sem autorização do Conselho, o Estado estaria praticando um ato inconstitucional.
"A polĂ­tica de preços da PetrobrĂĄs mudou em 2018 e, agora, acompanha a variação do dólar e a cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Então, subiu lĂĄ, sobe aqui, ainda que tirar petróleo no Brasil seja mais barato do que no exterior. No segundo trimestre desse ano a PetrobrĂĄs faturou, em lucro, R$ 42 bilhões. Portanto, não é verdade que o ICMS é o grande vilão", esclareceu o secretĂĄrio de Fazenda Rogério Gallo, a personagem Almerinda, do ator AndreÂŽ D'Lucca. Veja vĂ­deo ao final da matéria.
O ICMS do setor de combustĂ­veis é recolhido uma Ășnica vez na fonte (refinarias ou distribuidoras). Essa forma de recolhimento, além de garantir mais simplificação ao processo para Fisco e contribuintes, também contribui para reduzir as possibilidades de sonegação.
A alta nos preços sentida pelos consumidores nos Ășltimos meses, no caso dos combustĂ­veis, se deve à polĂ­tica de preços praticada pela Petrobras, que faz com que os valores do litro dos combustĂ­veis sofram reajustes de acordo com a variação cambial. A gasolina e o diesel, por exemplo, acumularam altas nas refinarias de 51% e 40%, respectivamente.
JĂĄ em relação ao etanol, os aumentos são resultados de um conjunto de fatores que são transferidos para o preço final ao consumidor. Dentre eles estĂĄ a valorização do dólar, o preço do açĂșcar no mercado internacional, assim como dos insumos, e a alta no preço da gasolina, que influencia diretamente o valor do ĂĄlcool.

Fonte: Secom/MT

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