Profissionais realizaram protesto em frente ao prédio da Seduc
Segundo ela, as escolas especiais estão com dificuldades no funcionamento no período vespertino, pois algumas unidades têm apenas três cuidadores, que trabalhavam apenas no período matutino."Eles eram do matutino e agora estão prestando o serviço deles no período vespertino. Tivemos que fazer esse remanejamento, porque não tinha cuidador suficiente", disse.
Manifestantes usaram faixas para chamar a atenção da Seduc para as escolas especiais
Outro problema é o transporte escolar. A professora disse que no ônibus da rota Coxipó o motorista se recusou a levar uma aluna sem o acompanhamento do cuidador. "Ele não está errado, porque se acontece alguma coisa é perigoso. De manhã, todas as rotas têm um cuidador, mas durante a tarde não. As escolas Raio de Sol e Livre Aprender têm dois ônibus cada, sendo quatro no total, mas agora tem apenas dois veículos que foram colocados para atender as duas escolas", explicou.Márcia deu como exemplo a escola onde trabalha. No local, são mais de 140 alunos por período, sendo que há três cuidadores e quatro professores para atender a todos. Também não há um profissional de saúde disponível para atender casos de emergência."Sabemos que algum aluno pode ter uma crise, mas não temos ninguém para estar realizando as manobras de emergência. A nossa situação está bem complicada. Queremos que retorne com o período integral, mas desde que seja com qualidade, pois são vidas que estão em jogo", pontuou.
G1