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Economia

Caminhoneiros podem esperar até três dias para liberar carga no porto seco de Foz do Iguaçu, diz sindicato


Auditores federais fazem operação como reação ao Orçamento de 2022 aprovado no Congresso. Representante do sindicato dos auditores diz que fiscalização é feita por amostragem. Porto seco de Foz do Iguaçu

Receita Federal

O tempo de espera para liberação de cargas fiscalizadas no porto seco de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está três vezes maior. A demora é efeito da operação padrão nas aduanas brasileiras definida pelos auditores da Receita Federal no dia 23 de dezembro, de acordo com o sindicato dos auditores.

Os veículos selecionados demoram em média um dia para serem fiscalizados e liberados. Com a operação, o tempo médio de espera passou para três dias.

Essa operação padrão foi adotada pelos auditores como uma reação à aprovação do Orçamento de 2022, no Congresso Nacional, que concedeu reajuste a outras categorias, deixando de fora os auditores da Receita Federal. Além disso, há reclamações quanto à diminuição de verba para o órgão.

Conforme o auditor-fiscal da Receita Federal e representante do sindicato dos auditores de Foz do Iguaçu, Flavio Bernardino de Carvalho, a vistoria dos caminhões que passam pelo porto seco com cargas para importação ou exportação é feita por amostragem.

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De acordo com Flávio, não há formação de filas de caminhões até o momento, porque, conforme o auditor, o movimento de caminhões neste período do ano é baixo.

"Enquanto nossas demandas não forem atendidas, permaneceremos com a operação," finaliza Flávio.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Foz do Iguaçu e Região (SindiFoz) vê a situação com preocupação porque o período de safra no Paraguai está começando e haverá grande quantidade de grãos saindo do país vizinho.

Caso a situação não normalize nos próximos dias, os produtores terão prejuízos, segundo o sindicato.

Paralisação auditores

Os servidores da Receita Federal votaram pela paralisação no dia 23 de dezembro, em assembleia extraordinária.

Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), a categoria aprovou uma operação padrão nas aduanas e também a entrega de todos os cargos em comissão e funções de chefia em todos os níveis hierárquicos na Receita Federal.

O Sindifisco afirmou que a operação padrão não vai incluir casos envolvendo "medicamentos e insumos médicos e hospitalares, cargas vivas, perecíveis, bem como aquelas definidas como prioritárias pela legislação vigente, bem como o tráfego de viajantes em trânsito internacional."

Os servidores da Receita começaram a entregar os cargos diante de insatisfação com a aprovação do Orçamento da União de 2022 que incluiu reajuste para Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional, deixando de fora as demais categorias.

Além disso, os auditores questionam à diminuição de verba para o órgão definida pelo Governo Federal.

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G1

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