Petróleo fecha em alta de mais de 3% ante oferta ainda restrita

Por Redação em 11/01/2022 às 17:30:58

Os preços dos contratos para março do Brent terminaram o dia em alta de 3,52%, a US$ 83,72 por barril, enquanto os preços dos contratos para fevereiro do WTI subiram 3,82%, a US$ 81,27 por barril O petróleo avançou mais de 3% na sessão desta terça-feira (11), diante de um cenário de oferta restrita da commodity. A demanda, por sua vez, ainda permanece aquecida mesmo com a variante ômicron elevando o número de casos de covid-19 a patamares históricos.

Os preços dos contratos para março do Brent, a referência global, terminaram o dia em alta de 3,52%, a US$ 83,72 por barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para fevereiro do WTI, a referência americana, subiram 3,82%, a US$ 81,27 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Ainda que os casos de covid-19 venham explodindo pelo mundo, voltando a aumentar a atenção dos investidores acerca da doença, a demanda por petróleo permanece alta, indicando que a onda deve ser passageira ou controlada. De fato, a maioria dos contaminados apresenta sintomas brandos, o que levou os países a reduzirem o tempo de distanciamento, em caso de contaminação.

Diante disso, a mensagem interpretada até agora é que a retomada continua. Para o Rabobank, "juntamente ao aumento do tom "hawkish" do Fed nas últimas semanas, está a implicação de que a disseminação da variante ômicron não desviará a recuperação econômica dos EUA".

As perspectivas de demanda global de petróleo "ainda parecem otimistas, já que a maioria das principais economias está se aproximando do outro lado da cerca da ômicron", disse Edward Moya, analista de mercado sênior da Oanda.

Enquanto isso, a retomada da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep +) permanece em retomada gradual.

Vale lembrar também que o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado americano hoje aliviou temores sobre uma demanda de petróleo restrita no futuro com aumento do aperto monetário. Powell buscou um tom cauteloso, dizendo que o momento agora é para cuidar da inflação e evitar a necessidade de uma resposta mais agressiva no futuro. Esta, sim, podendo levar a uma recessão.

Fonte: Valor Econômico

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