Mayra Pinheiro acusa cúpula da CPI de vazamento de e-mail e violência psicológica contra a mulher no STF

Por Redação em 13/01/2022 às 17:33:56

Mayra Pinheiro, secretĂĄria de Gestão do Trabalho e da Educação na SaĂșde do Ministério da SaĂșde, apresentou queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra a cĂșpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que ocorreu em 2021. Mayra alega que o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL) quebraram seu sigilo funcional ao divulgar o conteĂșdo de um e-mail no qual ela sugeria a autoridades de Portugal a adoção do "tratamento precoce" contra a Covid-19, um coquetel de medicamentos sem eficĂĄcia comprovada. Pinheiro também acusa os senadores de terem cometido violĂȘncia psicológica contra ela, uma mulher, ao interrogĂĄ-la.

Em petição apresentada no Ășltimo dia 7 de janeiro, os advogados da secretĂĄria dizem que os senadores tentaram destruir a reputação de Mayra, e negam que ela tenha agido de qualquer forma contrĂĄria ao que o cargo pĂșblico exige. Para os defensores, a intenção dos senadores foi de contrangĂȘ-la no depoimento prestado em 17 de maio de 2021 para tentar destruir a reputação de Pinheiro como médica perante a sociedade brasileira. Calheiros pediu o indiciamento de Pinheiro no relatório final da CPI ao lado de outras 77 pessoas, por crime contra a humanidade ao participar na prescrição do tratamento precoce – ela chegou a receber o apelido de "Capitã Cloroquina" pela insistĂȘncia no remédio. A Jovem Pan entrou em contato com os senadores, mas não houve posicionamento quanto à queixa até a publicação desta reportagem.

Fonte: JP

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