China registra superávit comercial recorde em dezembro e em 2021

Por Redação em 14/01/2022 às 08:35:18

Movimentação de cargas no porto de Xangai, na China, em imagem de arquivo

Em todo o ano, as exportações totais subiram 29,9% e as importações cresceram 30,1%.

A China registrou superávit comercial recorde em dezembro e em 2021, com as exportações superando as expectativas durante a pandemia global, mas alguns analistas apontam para uma desaceleração nos embarques internacionais nos próximos meses.

O superávit comercial atingiu US$ 676,43 bilhões em 2021, o mais alto desde que os registros começaram em 1950, contra US$ 523,99 bilhões em 2020, de acordo com dados da agência de estatísticas.

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A China também registrou superávit comercial recorde para o mês de dezembro com as exportações permanecendo robustas, enquanto o crescimento das importações desacelerou com força, mostraram dados da alfândega nesta sexta-feira.

O superávit subiu a 94,46 bilhões de dólares em dezembro, o maior da série histórica iniciada em agosto de 1994. O resultado ficou acima do excedente de 71,72 bilhões de dólares de novembro e da expectativa de 74,50 bilhões em pesquisa da Reuters.

O forte superávit comercial da China com os Estados Unidos, motivo de disputa entre as duas maiores economias do mundo, chegou a 39,23 bilhões de dólares em dezembro, de 36,95 bilhões no mês anterior, mas abaixo da máxima do ano, de 42 bilhões de dólares em setembro.

As exportações da China superaram as expectativas durante grande parte de 2021, mas os embarques têm desacelerado conforme a demanda externa por bens diminui e os custos elevados pressionam os exportadores.

As exportações aumentaram 20,9% no mês passado sobre o ano anterior, superando a expectativa de alta de 20% mas abaixo do ganho de 22% de novembro.

Já as importações aumentaram 19,5% no mesmo período, contra projeção de alta de 26,3% e ante ganho de 31,7% em novembro.

Em todo o ano de 2021, as exportações totais subiram 29,9% contra ganho de 3,6% em 2020. As importações subiram no ano 30,1%, de queda de 1,1% em 2020.

Fonte: G1

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