Preço do gás natural às distribuidoras segue fórmulas pactuadas, diz Petrobras
Comentário ocorre depois de a Abegás pedir que a estatal adote o mesmo tratamento dado ao gás liquefeito de petróleo (GLP) A Petrobras esclareceu que os preços dos contratos de gás natural vendido pela companhia às distribuidoras estaduais seguem fórmulas paramétricas previamente pactuadas, com atualizações trimestrais.
O comentário ocorre depois que a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) fez um apelo, ontem, para que a estatal adote, nos preços do gás natural, o mesmo tratamento dado ao gás liquefeito de petróleo (GLP), combustível que teve redução de preço anunciada pela companhia.
De acordo com a Petrobras, a opção por reajustar o gás natural a cada três meses evita a volatilidade de preços, que são associados ao câmbio e ao preço internacional do barril de petróleo tipo Brent, além de obedecer às condições negociadas durante os processos das chamadas públicas para aquisição de gás natural pelas distribuidoras.
A companhia lembrou também que o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais.
"A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais", disse.
Ontem, a Petrobras anunciou uma queda de 5,6% nos preços médios de venda para as distribuidoras do GLP nas refinarias, que passam de R$ 4,48 por quilo para R$ 4,23 por quilo a partir de hoje.
Logo depois do anúncio, a Abegás afirmou que a redução é um indicador da capacidade da empresa de ofertar combustível a preços mais competitivos.
Fonte: Valor Econômico