Economista dá dicas de como reduzir juros de financiamentos de imóveis e se livrar da dívida anos antes

Por Redação em 02/05/2022 às 16:12:34

Apesar de trocar o aluguel por prestações compatíveis com a renda ser um bom negócio, o financiamento tem o custo dos juros que podem triplicar o preço do imóvel se a conta for dividida em muitas parcelas. Dívidas longas podem virar pesadelo, mas há soluções.

Especialista dá dicas para quem quer se livrar das dívidas de longo prazo com financiamentos de imóveis. Apesar de trocar o aluguel por prestações compatíveis com a renda ser um bom negócio, o financiamento tem o custo dos juros que podem triplicar o preço do imóvel se a conta for dividida em muitas parcelas.

Aos 33 anos, o engenheiro civil Franklin Brito de Lima realizou o sonho de ter a casa própria. O valor do imóvel foi R$ 151 mil. Ele deu R$ 35 mil de entrada e financiou R$ 116 mil em parcelas de R$ 1 mil por 30 anos. Só que com o sonho, veio o medo de não conseguir pagar.

"Fiquei com insônia, dias sem dormir, pensando como eu vou fazer para pagar se acontecer um imprevisto, se sair do emprego", relata.

Um financiamento de longo prazo preocupa muita gente, já que nesse período de 30 anos muita coisa pode acontecer. A pessoa pode perder o emprego, aumentar a família e com isso os gastos e acabar se endividando. Essa bola de neve pode resultar na perda do tão sonhado imóvel por inadimplência.

A economista Nilmara Meireles Fonseca explica o que levar em consideração na hora de comprar um imóvel.

"Primeiro você tem que dar uma olhada no seu perfil de financiamento do imóvel. Se são parcelas fixas, você vai abater do total da dívida. Quando abater do total da dívida, você pode entrar em contato com o banco e pedir para ele refinanciar, para que a parcela seja reduzida", afirma.

No caso das parcelas decrescentes, Nimara explica que o cliente pode amortizar de frente para trás um valor.

Felipe percebeu que mais de 50% do valor de cada parcela era só de juros, foi então que teve a ideia de juntar dinheiro e pagar o saldo devedor. Deu certo: em seis anos quitou o imóvel.

"Somei toda a tabela que a Caixa nos fez, eu pagaria em torno de R$ 360 mil, sendo que a casa tinha o valor de R$ 149 mil. Daria para comprar duas casas e meia", diz.

O imóvel que em 30 anos sairia por 360 mil, foi pago em seis anos por R$ 200 mil, com R$ 50 mil de juros, bem menor que sairia.

A economista explica que os financiamentos tem três modalidades: parcelas fixas, crescentes e decrescentes.

As parcelas fixas só sofrem alterações anuais com o reajuste de acordo com a inflação. Na decrescente começa com a parcela alta e ao longo dos anos essa parcela vai caindo.

"Geralmente a mais praticada é a parcela crescente, em que você compra seu imóvel com uma parcela ajustável ao seu orçamento e ela vai crescendo ao longo dos anos", explica a economista.

Agora, Felipe conta que está tranquilo, sem prestações para pagar.

"Felicidade. Um alívio em não ter mais nenhuma dívida", afirma.

Fonte: G1

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