Após liberação de uso de máscaras, ge.globo/ro acompanha a rotina de academias em Porto Velho

Por Redação em 15/05/2022 às 09:57:08

A equipe do site conversou com adeptos e pessoas que preferem manter o uso da peça Confira os destaques do esporte no JRO1

Há dois meses a obrigatoriedade do uso de máscaras foi liberada em Rondônia. O uso do artifício passou a ser exigido logo no início da pandemia de Covid-19. E, a retirada em ambientes fechados, comuns em atividades físicas divide as opiniões do público. O ge.globo/ro foi acompanhar a rotina de diferentes academias para ver as percepções das pessoas após a ação.

Vitor Santos é estudante. À reportagem ele conta que a máscara virou um acessório indispensável no período de pandemia e num primeiro momento vai permanecer utilizando o equipamento.

- Eu decidi continuar usando máscaras no treino mesmo após a liberação. Acho importante manter a segurança daqueles que amamos em casa. Mesmo que o uso não seja mais necessário precisamos cuidar daqueles que a gente ama, prevenir, evitar que o vírus circule mais ainda - afirma.

O professor de musculação, Ecílio Lima, é outro que foi consultado. Ele recomenda o uso da máscara descartável para quem quer permanecer usando o equipamento durante a atividade física.

- A dica que a gente está dando é essa aí. Não tem problema nenhum no intervalo de um exercício e outro você tirar um pouquinho a máscara e dar aquela respirada mais forte e depois retornar a máscara - comenta o professor.

Para as pessoas que sentiam dificuldades com o treino de máscara, a desobrigação do uso, foi verdadeiro alivio. Pricila Araújo, funcionária pública, é uma delas.

- A dificuldade sempre vai existir porque exige uma respiração melhor. Os treinos, principalmente no funcional, dificulta bastante o uso da máscara - relata.

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As máscaras funcionam como uma barreira física para impedir que o vírus seja transmitido para outra pessoa nem contamine objetos por perto. E é considerada por especialistas, como uma das principais formas de combate ao vírus. Para o professor de artes maciais, Diego Patricio, a dificuldade na hora do treino é ruim, mas ele tenta ver o lado positivo da situação.

- Ao meu ver como professor e como aluno também, eu realmente senti um pouco de dificuldade quando retornamos aos treinos e que era o uso obrigatório da máscara. Mas eu pensei assim: "Isso vai ajudar ao meu fôlego". Então trabalhou mais o meu cardiovascular ali para controlar a minha respiração" - finaliza.

Ao Eu, Atleta, a infectologista Raquel Stucchi falou sobre o assunto. Para ela, a população deve ter maior atenção aos lugares fechados após essa medida.

- A academia em si é um local que respiramos normalmente com mais vigor, então a gente elimina mais vírus. Normalmente elas são fechadas com ar condicionado, portanto, sem ventilação natural. Então, a chance de você ter nuvens ali do SARS-CoV-2 é maior e, por isso, o risco de transmissão é muito aumentado - aponta a infectologista.

O médico cardiologista e do esporte Mateus Freitas Teixeira, aponta que academias são, geralmente, locais especialmente facilitadores de contágio. Mas, ele arremata sobre os argumentos quanto a medida.

- Sempre haverá bons argumentos para os dois lados, creio que a melhor medida, por ora, seria manter o uso de máscara em lugares fechados, como vem sendo aplicado na Europa, tendo em vista que o contato mais próximo é que perpetua viroses, seja ela qual for - finaliza o médico Mateus Freitas.

+ O que fazer quando uso de máscaras não é mais obrigatório em academias

*Rosa Rodrigues é estudante de jornalismo da UNIRON

Fonte: Globo Esporte/G1

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