Candidatos não podem cruzar 'linha amarela' que separa discurso eleitoral do estado de direito, diz Pacheco

Por Redação em 16/05/2022 às 23:29:58

Presidente do Senado deu declaração nesta segunda-feira (16) ao ser questionado sobre os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), disse nesta segunda-feira (16), em entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura), que candidatos não podem "cruzar a linha amarela" que separa o discurso eleitoral do estado de direito.

Pacheco deu a declaração após ter sido questionado sobre os ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral. No ano passado, após três anos falando em "fraudes eleitorais", o presidente admitiu não ter provas das acusações.

"O que nós estamos estabelecendo é que os candidatos têm todo direito de discutir ideias, de pontuar suas propostas e criticar propostas dos outros, isso faz parte do processo democrático e da legitimidade de um processo eleitoral [...] mas há uma linha amarela pintada no chão que os candidatos, nenhum deles, pode atravessar e essa linha amarela separa o estado de direito desse discurso político eleitoral", disse Pacheco.

O presidente do Senado disse ainda que "todo e qualquer ataque mínimo que seja em relação a democracia, a regularidade e a periodicidade de eleições merecerá do Senado, como tem merecido, essa pronta reação".

Pacheco disse ainda que as eleições de 2022 irão acontecer e que as urnas eram motivo de orgulho até começarem a ser alvo de ataques "sem fundamento, sem razoabilidade, sem lastro nenhum, nem prova".

"Haverá eleições esse ano. Uma eleição periódica através do voto direto e secreto dos eleitores e através das urnas eletrônicas, que foi uma opção feita pelo Brasil, que até pouco tempo era um motivo de orgulho nacional por todos, e em razão de alguns ataques que foram feitos absolutamente sem fundamento, sem razoabilidade, sem lastro nenhum, nem prova, vem questionando a lisura do sistema eleitoral através do processo eletrônico", disse o presidente do Senado.

Fonte: G1

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