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Pacheco disse que vai passar item a item das propostas nesta terça-feira (7) em reunião com líderes do Senado e, mais tarde, com governadores. Pacheco durante sessão no SenadoWaldemir Barreto/Agência SenadoO presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi convidado uma hora antes da reunião do Palácio do Planalto de segunda-feira (6) que anunciou - sem detalhar - um pacote para zerar impostos de combustíveis, compensando estados.Além da concordância dos estados, o acordo envolve a aprovação de dois projetos pelo Congresso Nacional, incluindo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que requer amplo apoio na Câmara e no Senado.Ao blog, Pacheco disse que não recusa diálogo e que foi convidado para ouvir propostas do Executivo para os combustíveis, mas que vai passar item a item das propostas nesta terça-feira (7) em reunião com líderes do Senado e, mais tarde, com governadores.A preocupação de Pacheco, na reunião, foi pedir dados exatos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar aos parlamentares e governadores o peso real de perda com o que for arrecadado dos impostos - e o impacto dessas contas. Entenda a proposta do governo federal para reduzir o ICMS dos combustíveis e compensar estadosGuedes ficou de passar os números para a composição da PEC, que ainda vai ser analisada pelo Congresso. “Pedi a exatidão dos números para evitar que, para resolver um problema emergencial, com a guerra, se faça um passaporte para extravagância de outras coisas nas contas públicas”. Segundo o blog apurou, o Planalto comemorou a ida de Pacheco ontem por acreditar que a presença do presidente do Senado passaria a imagem de apoio ao pacote eleitoral do governo. Mas não há apoio irrestrito ao pacote por parte de Pacheco - o governo conta, sim, com a pressão política eleitoral para que o Congresso apoie a medida para evitar desgastes com seu eleitor.