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Vereador responde processo na Justiça por homicídio qualificado; ele atirou e matou um agente penitenciário no início de julho. Pedido de cassação do vereador Marcos Paccola foi recusado na Câmara de CuiabáSecom Câmara de CuiabáO vereador Marcos Paccola (Republicanos), réu na Justiça pela morte do agente penitenciário Alexandre Miyagawa, desistiu de pedir licença do cargo na Câmara de Vereadores de Cuiabá, nesta terça-feira (9). A licença começaria nessa segunda-feira (8). O pedido deveria ter sido apreciado na última sessão, na quarta-feira (4). Como não foi apreciado, Paccola desistiu do pedido. Compartilhe no WhatsAppCompartilhe no TelegramA solicitação de licença seria se dedicar à candidatura a deputado estadual nas eleições deste ano. No entanto, com a desistência, o vereador segue no cargo. Pedido de afastamento e cassaçãoNa terça-feira (2), o plenário da Câmara de Cuiabá aprovou, por 21 votos contra um, o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que decidiu manter o vereador Marcos Paccola (Republicanos) no cargo, rejeitando o pedido de afastamento.O pedido havia sido feito pela vereadora Edna Sampaio (PT) após Paccola ser indiciado pela Polícia Civil e se tornar réu na Justiça de Mato Grosso por homicídio qualificado . O crime aconteceu no dia 1º de julho em uma loja de conveniência de Cuiabá.O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, também suspendeu o porte de arma do parlamentar, “considerando a necessidade e a eficiência para a garantia da ordem pública”, diz o despacho. O presidente da comissão, Chico 2000 (PL), informou que o parecer considerou improcedente o pedido de afastamento cautelar, protocolado pela vereadora Edna Sampaio (PT), pois não existe legislação vigente que preveja esta possibilidade na Casa. O processo, portanto, foi arquivado.LEIA MAIS Câmara de Cuiabá rejeita pedido de afastamento de PaccolaJustiça torna Paccola réu por homicídio qualificado e suspende porte de arma do vereadorAgente penitenciário morto a tiros por vereador levou três minutos após sair de carro e ser baleadoVereador ajudou na compra da arma de agente penitenciário morto a tiros pelo próprio parlamentar em MT, diz sindicato