O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 1,06% em agosto, na comparação com julho na série livre de influências sazonais, divulgou a autoridade monetária nacional nesta quinta-feira, 15. O resultado representa a 4ª alta consecutiva do indicativo, que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Na comparação com agosto de 2019, o IBC-Br registra queda de 3,92%, e nos últimos 12 meses de 3,09%. No trimestre encerrado em agosto, o índice avançou 5,94%, também na série dessazonalizada. Desde janeiro, o índice acumula queda de 5,44%. O avanço indica a retomada do crescimento da atividade econômica brasileira, após quedas históricas registradas em março e abril por causa pela pandemia do novo coronavírus. Em junho, o indicador registrou alta de 2,15%, ante recuperação de 5,32% em junho, e 1,86% em abril.
O IBC-Br é visto pelos analistas como um antecedente do PIB, mesmo que a metodologia usada pelo Banco Central seja diferente da empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela divulgação da atividade econômica nacional a cada três meses. O Produto Interno Bruto brasileiro recuou 9,7% no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados no início de setembro. Foi a segunda retração seguida das atividades econômicas, colocando o país em recessão técnica pela primeira vez desde o último semestre de 2016. No primeiro trimestre deste ano, o PIB teve retração de 2,5%.
Fonte: JP