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Inflação dos EUA já atingiu pico e Fed pode começar a cortar juros no verão americano, avalia Julius Bear


Mais cedo, os contratos futuros dos Fed funds mostravam que um aperto monetário menos agressivo, de 0,50 ponto percentual na reunião marcada para quarta-feira, segue mais precificado Tendo como base o clima de otimismo no mercado de títulos públicos americano, o Julius Bear avalia que a inflação já atingiu o pico nos Estados Unidos e que, em breve, começarão as especulações sobre quando o Federal Reserve (Fed, banco central americano) fará seu primeiro corte na taxa de juros.

“O sentimento é muito otimista no mercado de títulos dos EUA, com os rendimentos dos títulos do governo e os spreads de crédito dos títulos corporativos caindo em sincronia”, diz o documento assinado por Markus Allenspach, chefe de pesquisa de renda fixa do Julius Baer.

“O condutor da euforia dos títulos é a confiança dos participantes do mercado de que a inflação dos EUA atingiu o pico e que a pressão sobre o Fed dos EUA para aumentar as taxas será substituída em breve pela especulação sobre o momento do primeiro corte de taxa”, escreve.

Olhando para os próximos passos da autarquia americana, o Julius é otimista. “Nossos economistas preveem um corte de juros para o verão [do hemisfério norte] e em nossa última estratégia de renda fixa Research Focus, recomendamos o posicionamento moderado com títulos de qualidade e duração mais longa. Dito isto, o movimento nas últimas quatro semanas foi muito rápido e foi longe demais, em nossa opinião”, diz a nota.

Mais cedo, os contratos futuros dos Fed funds mostravam que um aperto monetário menos agressivo, de 0,50 ponto percentual na reunião marcada para quarta-feira, segue mais precificado, com probabilidade de 74,7%, enquanto um aperto mais agressivo, de 0,75 ponto percentual, tem probabilidade de 25,3%, segundo dados do CME Group.

“O ganho acima do esperado dos preços ao produtor para o mês de novembro mostra que ainda há algum risco de ambos os lados para a inflação. Vimos uma correção modesta dos preços dos títulos na condução desse número. Ainda assim, a questão decisiva para os títulos continua sendo a perspectiva do Fed apresentada na próxima quarta-feira, ou seja, se o presidente do Fed, Jerome Powell, vai ou não afastar a especulação de corte nas taxas”, escreve o economista.

Prédio do Federal Reserve em Washington

Patrick Semansky/AP

Valor Econômico

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