Câmara adia para quarta-feira reunião que decidirá se caso Flordelis vai ao Conselho de Ética

Por Redação em 27/10/2020 às 10:37:25

Motivo não foi informado; processo, se seguir para o conselho, pode levar à cassação do mandato. Deputada é acusada de ter sido mandante do assassinato do marido, o que ela nega. Deputada Flordelis (PSD-RJ), em imagem de 18 de setembro

Reprodução

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados adiou para esta quarta-feira (28) a reunião que decidirá se o caso da deputada Flordelis (PSD-RJ) seguirá para o Conselho de Ética.

A reunião estava marcada para esta terça (27), e o motivo do adiamento não foi informado pela assessoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Flordelis é ré na Justiça, acusada pelo Ministério Público de ter sido mandante do assassinato do marido dela, o pastor Anderson do Carmo. Se seguir para o Conselho de Ética, o processo poderá levar à cassação do mandato da deputada.

Desde o início das investigações, Flordelis nega ter envolvimento no crime e se diz alvo de "perseguição".

Por ter imunidade parlamentar, Flordelis segue em liberdade, mas, desde o dia 8 de setembro, tem sido monitorada por uma tornozeleira eletrônica.

Deputada Flordelis usa tornozeleira eletrônica

Mesa Diretora da Câmara

A Mesa Diretora é formada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e mais seis integrantes titulares, além de quatro suplentes.

A reunião foi remarcada para as 9h na residência oficial do presidente, em Brasília. Os deputados irão analisar e votar parecer do corregedor da Câmara, Paulo Bengtson (PTB-PA), que recomendou o encaminhamento do processo para o conselho.

Bengtson afirmou que os fatos descritos na representação feita à Câmara pelo deputado Léo Motta (PSL-MG), em agosto, e no inquérito policial, "constituem indícios suficientes de irregularidades ou de infrações às normas de decoro e ética parlamentar".

Para o parecer ser aprovado, não é necessária maioria absoluta. Se, por exemplo, cinco membros estiverem presentes, basta um placar de 3 a 2 para aprovar o parecer.

Fonte: G1

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