Dólar abre em queda com os mercados de olho nas eleições nos EUA

Por Redação em 03/11/2020 às 09:15:40

Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou a R$ 5,7379, acumulando alta de 2,13% em outubro. Notas de dólar

Gary Cameron/Reuters

O dólar abriu em queda nesta terça-feira (3), na volta do feriado e com as atenções mundiais voltadas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Às 9h05, a moeda norte-americana caía 0,42%, a R$ 5,7138. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,49%, a R$ 5,7379, acumulando alta de 2,13% no mês de outubro. No ano, tem alta de 43,10%.

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Cena externa e local

No exterior, os investidores deixavam as preocupações sobre o coronavírus em segundo plano para voltar as atenções à eleição presidencial norte-americana.

O presidente norte-americano, Donald Trump, está atrás de seu adversário democrata Joe Biden nas pesquisas nacionais, mas Trump está perto o suficiente em Estados cruciais para possivelmente reunir os votos necessários para conquistar a reeleição.

Uma vitória de Biden é considerada favorável para os mercados devido a expectativas de um maior pacote de estímulo e melhores laços comerciais com os EUA.

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Na agenda de indicadores, o mercado financeiro passou a projetar inflação acima de 3% em 2020 após 7 meses. Segundo pesquisa Focus do Banco Central, a estimativa para o ano subiu de 2,99% para 3,02%. Já a projeção de retração da economia neste ano permaneceu em 4,81%.

Já o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 0,4 ponto em outubro, para 97,1 pontos, após 5 altas mensais consecutivas, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na cena doméstica, as preocupações dos investidores seguem em torno da trajetória da dívida pública brasileira e capacidade do governo de encaminhar um plano crível de recuperação das contas públicas.

A taxa de juros em mínimas históricas também tem contribuído para um câmbio mais elevado, uma vez que tem tornado o país menos atrativo para investidores internacionais, em razão do diferencial de juros na comparação com outras economias, o que reduz o fluxo de dólares para aplicações financeiras no país.

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G1

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Fonte: G1

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