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Presidente do Senado sinalizou que pode acelerar a tramitação e, assim como a Câmara, pautar a nova regra fiscal diretamente no plenário, sem passar por comissões. Câmara aprova texto-base do arcabouço fiscalO senador Omar Aziz (PSD-AM) deverá ser formalizado nos próximos dias como relator do novo arcabouço fiscal no Senado. Aziz e o líder do PSD, Otto Alencar (BA), confirmaram nesta quarta-feira (24) que o amazonense será indicado pelo partido para a função.O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (AP), também disse que a relatoria ficará com Aziz. Ele prevê que a matéria será apreciada até dia 15 de junho. De acordo com Randolfe, o projeto vai passar pelo menos pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ser votado pelo plenário do Senado. Porém, essa etapa ainda não foi decidida.O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou que pode acelerar a tramitação e, assim como a Câmara, pautar a nova regra fiscal diretamente no plenário, sem passar por comissões.Nesta quinta (25), senadores vão discutir o assunto em reunião de líderes partidários, pela manhã. Aziz explicou que Pacheco vai oficializar até sexta (26) a escolha do relator.Aziz declarou que, se formalizado como relator, vai estudar a possibilidade de realizar uma reunião conjunta entre a CAE e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por onde também a matéria poderia passar, na tentativa de resumir as etapas de votação."O presidente CAE é do meu partido. Ele e Davi Alcolumbre [presidente da CCJ] faremos reuniões conjuntas. Eu sendo relator não veria problema nenhum. Muitos senadores que estão na CAE estão na CCJ", disse.O líder do MDB, Eduardo Braga (AM), indicou que o texto seria analisado pela CAE e também pela CCJ.LEIA TAMBÉM:Sete partidos 100% a favor, três 100% contra: veja como a Câmara se dividiu ao aprovar marco fiscalA Câmara aprovou o texto principal da proposta da nova regra fiscal nesta terça (23). Uma vez concluída a votação, o projeto segue para o Senado.O arcabouço foi elaborado pelo governo para substituir o teto de gastos. No teto, o crescimento das despesas do governo fica limitado à inflação do ano anterior.O arcabouço é mais flexível. Em linhas gerais, atrela o crescimento das despesas ao crescimento das receitas. Com isso, o governo tenta aumentar o poder de investimento sem comprometer as contas públicas.