Às vésperas do Dia Mundial contra Aids, Saúde do DF promove ações de conscientização e testes para diagnóstico

Por Redação em 24/11/2020 às 06:32:32

Objetivo é informar população sobre medidas preventivas e tratamento. Entre 23 de novembro e 1º de dezembro, UBSs oferecemo testes rápidos de HIV, distribuição de preservativos e ações educativas. Dia Mundial de Luta contra a Aids: A importância da prevenção e do diagnóstico precoce

Divulgação

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal inicia as atividades da Semana Distrital de Prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O trabalho antecede o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, com o objetivo de conscientizar sobre as medidas preventivas e o tratamento da doença.

Autotestes para diagnóstico de HIV são oferecidos gratuitamente na rede de Saúde do DF

HIV e Aids: veja lista do G1 com dúvidas, mitos e verdades

Cerca de 135 mil pessoas desconhecem que estão com HIV no país, diz Ministério da Saúde

Entre os dias 23 de novembro e 1º de dezembro, as unidades básicas de saúde (UBSs) terão ações preventivas como:

Testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C

Distribuição de preservativos

Ações educativas aos pacientes

Aids e HIV

Com 130 nanômetros, o HIV é cerca de 60 vezes menor que um glóbulo vermelho. Os avanços na microscopia crioeletrônica (à esquerda) e na modelagem molecular (à direita) tornaram possível ver o vírus em detalhes sem precedentes. Usando essas técnicas, a equipe visualizou cada um dos 240 minúsculos 'blocos' de proteína que se encaixam para formar a casca externa em forma de cone.

Owen Pornillos, Barbie Ganser-Pornillos

A Aids é a manifestação sintomática do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e, portanto, só aparece quando ele não é controlado. O que ocorre é uma queda no sistema imunológico, que fica vulnerável a doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose.

Até os anos 1990, casos de infecção pelo vírus eram descobertos somente quando as pessoas já haviam atingido o estágio da Aids. Naquela época, o Brasil ainda estava em fase de descoberta do vírus e desenvolvia as primeiras formas de tratamento. Hoje, com a detecção precoce do HIV, o número de casos de Aids tende a ser cada vez menor.

Outro ponto importante é que a principal forma de transmissão do HIV é o sexo sem preservativo. Qualquer relação sexual desprotegida, seja homossexual ou heterossexual, está suscetível à contaminação pelo vírus.

Outra forma de infecção é em contato com o sangue infectado. A gestante com HIV também pode transmitir a doença para o filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação com o leite materno infectado (transmissão vertical).

Como prevenir

Meta de combate à Aids em 2020 não será atingida, diz ONU (vídeo de arquivo)

Segundo a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Distrito Federal, Beatriz Maciel Luz, com as medidas de tratamento e de prevenção é possível não só deter o avanço da epidemia, como também garantir um tratamento adequado à pessoa com HIV/Aids. "O diagnóstico precoce, combinado ao tratamento oportuno com as medidas de prevenção e profilaxia, contribuem não só para reduzir a transmissão sexual e a transmissão vertical da doença, como também dão qualidade de vida ao portador do HIV/Aids", afirma.

No DF, 92% dos pacientes com HIV/Aids, em tratamento adequado, conseguiram alcançar a carga viral indetectável, o que reduz a quase zero a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitir para outra pessoa.

"Hoje, tratamento também é sinônimo de prevenção. Apesar de ainda não ter sido encontrada a cura, é possível manter a doença crônica controlada.", diz Beatriz Luz.

Atendimento no SUS

O tratamento para o HIV é gratuito e feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Brasília, o teste rápido para HIV está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto.

O paciente que realiza o teste, se tiver uma resultado de exame positivo e diagnóstico confirmado, é encaminhado a um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/AIDS. Nos SAEs são feitos outros exames complementares, para averiguar a situação de saúde e o estágio da infecção, para estabelecer o tratamento adequado com os antirretrovirais e outros medicamentos indicados, quando necessário.

São oito unidades públicas de saúde especializadas:

Hospital Dia (508 Sul)

Ambulatório do Hospital Regional de Sobradinho

Ambulatório do Hospital Regional Ceilândia

Ambulatório do Hospital Universitário de Brasília

Policlínica de Taguatinga

Policlínica do Lago Sul

Policlínica de Planaltina

Policlínica do Gama

"Uma vez diagnosticado e em atendimento no Serviço Especializado, o paciente receberá a orientação quanto à documentação necessária para retirar o medicamento. A prescrição do esquema terapêutico é individualizado, de acordo com cada caso, seguindo os protocolos clínicos do Ministério da Saúde", diz a Secretaria de Saúde do DF.

VÍDEOS: veja as principais notícias do G1

Veja mais notícias sobre a região no G1 DF.

Fonte: G1

Comunicar erro
Agro Noticia 728x90