Chanceler da França reforça apoio à proposta do Brasil que será votada no Conselho de Segurança
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Chanceleres Mauro Vieira (Brasil) e Catherine Colonna (França) em reunião no Itamaraty, em fevereiroGeovana Melo/TV GloboA chanceler da França, Catherine Colonna, ligou para o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira para reforçar o apoio à proposta do Brasil que deve ser votada nesta terça-feira (17) no Conselho de Segurança da ONU.O Brasil é membro rotativo do colegiado e preside os trabalhos durante este mês. A proposta, que envolve a criação de um corredor humanitário para levar ajuda e retirar civis do conflito na Faixa de Gaza, é debatida desde a última semana, ainda sem um consenso.A ministra das Relações Exteriores conversou por telefone com o ministro brasileiro nesta segunda. No momento, Mauro Vieira estava no Palácio da Alvorada para conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os brasileiros em Gaza e as negociações em andamento na ONU.Segundo diplomatas, na ligação, a chanceler francesa afirmou que a França, membro permanente do Conselho de Segurança estava empenhada em aprovar o texto brasileiro – e que era importante a manifestação do grupo sobre o confronto entre Hamas e Israel. Nesta segunda (16), o conselho rejeitou a proposta da Rússia com votos contrários de Estados Unidos, Reino Unido e França – todos, membros permanentes do colegiado.Conselho de Segurança da ONU não chega a acordo para corredor humanitário em GazaApós conversar com a chanceler francesa, Mauro Vieira seguiu sua reunião com Lula e informou ao presidente que a proposta brasileira só deveria ser votada nesta terça – adiamento que, de fato, se confirmou. O chanceler brasileiro disse ao presidente Lula que o adiamento daria mais tempo ao Brasil para negociar com os países integrantes do Conselho.O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 países – cinco com cadeiras fixas (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) e 10 posições rotativas . A presidência é revezada por todos os integrantes – neste momento, é o Brasil que está no comando temporário.
Fonte: G1
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