Exército já identificou suspeitos de facilitar furto de 21 metralhadoras de quartel

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Por Redação em 19/10/2023 às 10:29:37

O blog apurou que esses militares já receberam os formulários de apuração de transgressão para realizarem sua defesa. Cerca de 480 militares foram 'aquartelados' depois que 21 metralhadoras foram furtadas do Exército em Barueri, Grande São Paulo

Reprodução/TV Globo e Exército brasileiro

O Exército já identificou suspeitos de facilitarem o sumiço de 21 metralhadoras do quartel militar em Barueri.

Segundo o blog apurou, as investigações militares estão restringindo cada vez mais o número de pessoas que podem estar envolvidas no "sumiço" das armas — e todos os militares que tinham encargo de fiscalização ou controle serão responsabilizado e cumprirão punições disciplinares.

A expectativa do Exército é de que isso ocorra em breve.

O blog apurou que esses militares já receberam os formulários de apuração de transgressão para realizarem sua defesa.

Outras diligências ocorrem para apurar, responsabilizar, punir e resgatar as armas.

Entenda o caso

O Exército brasileiro informou na última sexta-feira (13) o furto de 21 metralhadoras de grosso calibre de dentro da sua base militar em Barueri.

Segundo a corporação, durante inspeção realizada em 10 de outubro, no seu Arsenal de Guerra, os militares notaram o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 - conhecidas por terem poder de fogo e alcance para derrubar até aeronaves - e de outras 8 metralhadoras de calibre 7.62.

Infográfico sobre as armas furtadas do Exército em Barueri, Grande São Paulo

Editoria de artes g1

Para efeitos comparativos, segundo o Instituto Sou da Paz, entidade sem fins lucrativos que faz estudos sobre armas e segurança pública, entre janeiro de 2015 a março de 2020, 27 armas do Exército foram roubadas, furtadas ou desviadas no Brasil.

"O último grande desvio do Exército havia sido o de 7 fuzis 762 desviado de um batalhão de Caçapava em 2009, também em São Paulo. Felizmente daquela vez, todas as armas foram recuperadas. O desvio de agora é muito mais grave, não só pela quantidade de armas levadas de uma vez, mas pela potência", disse ao g1 Bruno Langeani, gerente da área de sistema de Justiça e Segurança do Sou da Paz.

Fonte: G1

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