PF oficia Exército pedindo informações para avaliar instaurar inquérito sobre metralhadoras

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Por Redação em 19/10/2023 às 13:29:55

Parte das armas roubadas têm poder de fogo e alcance suficientes para derrubar até mesmo aeronaves. O que se sabe sobre o roubo de armas do exército em Barueri, SP

A Polícia Federal oficiou o Exército pedindo compartilhamento de informações acerca do furto de metralhadoras de um quartel em Barueri, cidade da Grande São Paulo.

A alta cúpula da PF de São Paulo vinha se reunindo desde o começo da semana para analisar qual a melhor forma de entrar na investigação. De posse das informações, a PF avaliará a possibilidade de instaurar um inquérito.

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Também foi debatida a possibilidade de abrir o inquérito de ofício com base nas reportagens veiculadas desde que o caso veio à tona, mas essa ideia foi descartada.

Apesar de o furto das metralhadoras ter acontecido dentro de um quartel do Exército, a PF vê a prática de outros crimes como receptação de bens públicos da União e atuação de organização criminosa.

Infográfico sobre as armas furtadas do Exército em Barueri, Grande São Paulo

Editoria de artes g1

Na última sexta-feira (13), o Exército confirmou o furto de 21 metralhadoras de grosso calibre que estavam dentro da base em Barueri. O sumiço do equipamento militar foi notado durante uma inspeção realizada no Arsenal de Guerra.

Exército já identificou suspeitos de facilitar furto de 21 metralhadoras de quartel

Ao todo, desapareceram 13 metralhadoras calibre .50 e 8 metralhadoras de calibre 7,62. As metralhadoras .50 são têm poder de fogo e alcance suficientes para derrubar até mesmo aeronaves.

Metralhadora calibre .50 apreendido em SP

reprodução/TV Globo

Segundo o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, a polícia paulista recuperou todas as armas e prendeu suspeitos pelo crime, entre eles estava um militar.

Fonte: G1

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