Justiça aumenta pena de preso que comandava traficantes de dentro da cadeia em Contagem

Outras três pessoas também foram condenadas por envolvimento no tráfico de drogas. Eles agiam a mando de homem preso na Penitenciária Nelson Hungria. Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem

Reprodução/TV Globo

Quatro integrantes de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas foram condenados pela Justiça, em decisão publicada nesta terça-feira (24). De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o grupo agia em Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana.

Entre os condenados está Marcelo Moura dos Santos, que já está preso na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Ele, inclusive, articulava as ações do grupo de dentro da cadeia, utilizando aplicativo de mensagens de texto pelo celular. Considerado chefe do grupo, foi condenado a mais de oito anos de prisão, em regime fechado, já que é reincidente.

Fabiane Rodrigues Albano foi condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto. Ela era responsável pela gestão da quadrilha, além de ter participação ativa na aquisição e no transporte de entorpecentes entre estados. A participação dela nos crimes foi provada por meio do testemunho de policiais e interceptação telefônica.

Ainda segundo o TJMG, Fabiane foi vista em Amambai, Coronel Sapucaia e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ela dominava as mercadorias da quadrilha.

Vianeli Nicolau Paulino, segundo a Justiça, era a pessoa de confiança de Fabiane. Ele atuava como batedor de cargas ilícitas, vendedor e armazenador de drogas.

Já Romário Felipe Lucas de Lima foi identificado pela Justiça como o homem que fazia as negociações em troca de entorpecentes. Conforme divulgado pelo TJMG, ele tinha plena ciência de que os veículos fornecidos serviam como moeda de troca da droga.

Vianeli e Romário foram condenados a quatro anos e nove meses de prisão, em regime semiaberto.

Por volta das 4h, o G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça Segurança Pública (Sejusp) e aguarda retorno com o posicionamento sobre o uso de celulares em penitenciárias de Minas.

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