Defesa informou que vai recorrer da decisão. Rafaela Screnci da Costa Ribeiro foi absolvida pela Justiça no dia 16 de dezembro de 2022. Acidente foi registrado na frente de uma boate sertaneja
TVCA/Reprodução
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou a absolvição da professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que matou dois jovens atropelados em frente a uma boate em Cuiabá, em 2018. Ela foi encaminhada a júri popular. A decisão unânime é dessa quarta-feira (10).
A defesa de Rafaela informou que vai recorrer da decisão.
O acidente ocorreu em 23 de dezembro de 2018. A professora é acusada de matar Myllena de Lacerda Inocencio e Ramon Alcides Viveiros, além de deixar Hya Girotto Santos gravemente ferida.
Rafaela foi absolvida pela Justiça, no dia 16 de dezembro de 2022.
Acusação
Quase um ano após o acidente, a bióloga foi acusada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) de estar embriagada ao volante e dirigindo em alta velocidade, o que configura em assumir o risco de matar. Ela foi acusada de duplo homicídio doloso e tentativa de homicídio..
Em 2023, o TJMT revogou a suspensão do direito de dirigir de Rafaela.
Relembre o caso
Myllena Lacerda (à esquerda), Ramon Viveiros (centro) e Hya Girotto (à direita)
G1/MT
O acidente deixou um morto no local e duas vítimas gravemente feridas e aconteceu às 5h50 do dia 23 de dezembro de 2018, em frente à uma casa noturna em Cuiabá.
Na ocasião, Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, na época com 33 anos, foi presa em flagrante e autuada no plantão da Polícia Civil pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo e lesão corporal culposa.
Ao ser detida, Rafaela se recusou a realizar o teste do bafômetro e exame de sangue. De acordo com a polícia, ela apresentava sinais visíveis de embriaguez.
Ela foi conduzida para audiência de custódia. Posteriormente, pagou fiança no valor de R$ 9,5 mil e passou a responder em liberdade.
A universitária Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, morreu na hora. As outras vítimas eram Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, que morreu após ficar cinco dias internado no hospital, e Hya Giroto Santos, de 21 anos, a única sobrevivente do atropelamento. Ela foi internada em coma, passou por quatro cirurgias e depois teve alta médica.
O acidente gerou ainda danos materiais em outro veículo que estava estacionado.