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Instrução lista uma série de produtos destinados ao combate à Covid-19 que poderão ser entregues ao importador antes de concluída a conferência de documentos pela Receita. A Receita Federal publicou nesta quinta-feira (31) uma instrução normativa que agiliza a liberação da entrada no país de uma série de produtos importados destinados ao combate da Covid-19, entre eles vacinas.Publicada na edição desta quinta do "Diário Oficial da União, a medida altera uma outra instrução da Receita que trata do despacho de importação, procedimento em que são verificados dados e documentos de mercadorias importadas quando elas chegam no país.O texto traz uma lista de produtos que poderão ser entregues pela Receita ao importador antes da conclusão dessa conferência aduaneira. Com isso, fica mais rápida a entrada no Brasil desses produtos.A medida, informa o texto, terá validade enquanto estiver em vigor a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional declarada pelo Ministério da Saúde devido à pandemia da Covid-19.Além da vacina contra a Covid-19, poderão contar com o desembaraço agilizado medicamentos como azitromicina, além de testes usados no diagnóstico da doença. A lista também inclui medicamentos como a cloroquina.Para ter o produto liberado antes da conferência aduaneira, importador precisará requerer à Receita Federal.VÍDEO: Secretário-executivo diz que vacinação contra Covid deve começar entre 20 de janeiro e 10 de fevereiroVacinação no BrasilNa terça (29), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar entre 20 de janeiro e 10 de janeiro."Na melhor hipótese, nós estaríamos começando a vacinação a partir do dia 20 de janeiro. Num prazo médio, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. E no prazo mais longo, a partir de 10 de fevereiro", disse o secretário-executivo.Dezenas de países já começaram suas companhas de vacinação, entre eles Estados Unidos, China, Canadá, Rússia, assim como a União Europeia. Na terça, a Argentina começou a vacinar a população. O Brasil, apesar de ter contrato com a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford (produção pela Fundação Oswaldo Cruz), ainda não conseguiu aprovar o produto e iniciar a imunização.Vídeos: assista a mais reportagens sobre a vacina contra a Covid-19.