O mercado de petróleo está prestes a registrar a maior alta semanal em dois anos, impulsionado por temores de que Israel possa atacar instalações de petróleo no Irã em retaliação a um recente ataque com mísseis. A cotação do barril de Brent em Londres já apresentou um aumento superior a 9% nesta semana, o que representa a maior valorização desde outubro de 2022. A intensificação das tensões na região do Oriente Médio levanta preocupações sobre possíveis interrupções no fornecimento de petróleo, uma vez que essa área é responsável por aproximadamente um terço da produção global
O Irã, que atualmente produz cerca de 3,3 milhões de barris diários, ocupa a terceira posição entre os maiores produtores da OPEP. Segundo estimativas do Citigroup, um ataque significativo de Israel poderia retirar até 1,5 milhão de barris diários do mercado. Além disso, há receios de que o Irã possa retaliar, atacando a infraestrutura energética de países vizinhos ou comprometendo rotas de abastecimento, como o Estreito de Ormuz. A interrupção do tráfego nesse estreito poderia resultar em um aumento no preço do barril de petróleo entre US$ 13 e US$ 28.
Contudo, um ataque direto de Israel às instalações petrolíferas iranianas é visto como a alternativa menos provável, pois poderia gerar descontentamento entre aliados e provocar uma resposta contundente do Irã.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: JP