Piracicaba volta a restringir comércio por 3 dias para a 'fase vermelha de Ano Novo'; veja o que não abre

Por Redação em 01/01/2021 às 09:27:26

Medida determinada pelo estado permite que apenas serviços essenciais funcionem entre 1º e 3 de janeiro, para tentar reduzir a transmissão do novo coronavírus. Arquivo: comércios fechados na Rua Governador Pedro de Toledo, em Piracicaba

Rodrigo Pereira/ G1

A região de Piracicaba (SP) volta a restringir o comércio por três dias a partir desta sexta-feira (1º), durante a fase vermelha determinada pelo Governo do Estado durante os feriados de Natal e Ano Novo.

A classificação mais severa foi determinada pelo estado para todos os municípios do estado, com objetivo de reduzir a transmissão do novo coronavírus no período de festas deste fim de ano.

Com isso, apenas serviços essenciais estão liberados para funcionar nesta sexta e nos dias 2 e 3 de janeiro. Nos outros dias valem as regras da fase amarela.

O que fica fechado

Comércio de rua e shoppings

Bares e restaurantes

Salões de beleza, cabeleireiros e similares

Academias e centros esportivos

Região de Presidente Prudente foi a única rebaixada para a fase vermelha no Estado de São Paulo

Reprodução

Serviços essenciais

As atividades liberadas pelo governo do Estado na fase vermelha são:

Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;

Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;

Bares, lanchonetes e restaurantes: serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive-thru). Válido também para lojas em postos de combustíveis;

Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;

Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;

Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;

Segurança: serviços de segurança pública e privada;

Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições;

Pedidos

Comerciantes do setor de alimentação e hotelaria se reuniram e elaboraram cartas para pedir à prefeitura a abertura de bares, restaurantes e lanchonetes durante os dias 1º, 2 e 3.

Pelo menos 40 donos de restaurantes foram na última terça-feira (29) até a prefeitura e pediram uma reunião com o prefeito Barjas Negri (PSDB) para entregar o documento com assinaturas e pedidos dos comerciantes. Eles foram recebidos pelo secretário de administração.

Os comerciantes alegam que se prepararam para o movimento de fim de ano e que é uma data importante para tentar diminuir prejuízos que aconteceram por conta da pandemia.

Ainda assim a prefeitura decidiu manter as restrições nos três dias determinados pelo Governo do Estado. Em nota, a administração diz que dá prioridade à saúde.

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Fonte: G1

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