O cantor Leonardo foi adicionado à “lista suja” do governo federal, que reúne empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. A inclusão do artista ocorreu após uma operação realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que resultou no resgate de seis pessoas em situação degradante na fazenda Talismã, localizada em Goiás, em novembro de 2023. Em resposta à sua inclusão na lista, Leonardo publicou um vídeo em sua conta no Instagram, onde se defendeu, alegando que a propriedade estava arrendada a terceiros e que, portanto, não tinha responsabilidade sobre os trabalhadores resgatados. Ele classificou a decisão como um “equívoco” e informou que já havia quitado a multa aplicada.
A operação na fazenda revelou a presença de seis indivíduos em condições precárias, entre eles um jovem de apenas 17 anos. O Ministério do Trabalho esclareceu que a inclusão no cadastro é feita após a finalização de um processo administrativo, e o nome do empregador permanece na lista por um período de dois anos. Atualmente, a lista conta com 727 nomes e é atualizada semestralmente, com o objetivo de promover a transparência nas ações contra o trabalho análogo à escravidão. Leonardo enfatizou sua posição contrária ao trabalho escravo e reafirmou sua integridade, afirmando que não se envolve em práticas ilegais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: JP