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Aneel multa ONS e 23 empresas de energia solar e eólica em R$ 132,5 milhões por apagão de 2023

Por Redação em 12/12/2024 às 16:16:36

Blecaute de agosto de 2023 afetou cerca de 30% da demanda por energia no país. Agência aponta falhas na operação do sistema. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multou na quarta-feira (11) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e 23 empresas de geração solar e eólica pelo apagão de agosto de 2023.

As multas somam R$ 132,5 milhões.

Apagão nacional: sistema de transmissão de energia e diferenças em relação à crise de 2001

As penalidades foram aplicadas em autos de infração lavrados pela área de fiscalização da agência. As empresas ainda podem recorrer das decisões.

Segundo a Aneel, a fiscalização identificou "falhas na operação do sistema por parte de agentes eólicos e fotovoltaicos e do Operador Nacional do Sistema" (relembre o caso no vídeo acima).

Saiba quais as empresas multadas:

ONS

UFV Futura

EOL Areia Branca

EOL São Fernando 1 a 4

Voltália

Ventos de Santa Angela 1 a 19 (ENEL)

Copel

Echoenergia

EDP Renováveis

Engie Brasil

Total Eren

EOL Potiguar (União dos Ventos 15 e 16)

Infraestrutura Brasil Holding (Pátria)

CGT Eletrosul

Canadian Solar Energy

Anemus Wind Holding

Contour Global

Cotesa - EDF

Serena

UFV Castilho 4 (Renault)

UFV Castilho 5 (Novo Atacado Com. Al.)

IQONY

RENOVA Energia (Engelmig)

AUREN Energia

Apagão atingiu 25 estados e o DF; algumas cidades ficaram até 6 horas sem luz

Jornal Nacional/ Reprodução

Apagão de 2023

O apagão de agosto de 2023 afetou cerca de 30% da demanda por energia no país, deixando imóveis sem eletricidade em 25 estados e no Distrito Federal.

No relatório que apurou as causas do blecaute, o ONS apontou falhas em equipamentos de usinas solares e eólicas.

O operador afirma que os equipamentos deveriam compensar automaticamente a queda de tensão causada pelo desligamento da linha de transmissão Quixadá-Fortaleza II –o "evento zero" do apagão.

No entanto, os dados oficiais sobre funcionamento dos equipamentos fornecidos pelas usinas não corresponderam ao seu desempenho após o desligamento da linha no Ceará.

"É imperativo que os modelos dinâmicos na base de dados representem fidedignamente o desempenho dos equipamentos e dos controles implementados em campo de todas as usinas com relacionamento direto com o Operador", disse o ONS no relatório.

Fonte: G1

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