App de mensagens Signal apresenta instabilidade nesta sexta

Por Redação em 15/01/2021 às 14:45:36

Aplicativo tem visto número de usuários crescer após WhatsApp anunciar mudanças em seus termos de privacidade. Pessoas utilizam celulares diante de projeção dos logos do Signal, WhatsApp e Telegram em foto ilustrativa

Dado Ruvic/Reuters

O aplicativo de mensagens Signal está enfrentando problemas técnicos nesta sexta-feira (15). A conta do serviço no Twitter publicou que a empresa está ciente das dificuldades para o envio de mensagens e que trabalha em uma correção.

A pane também afeta a criação de novas contas e o registro de dispositivos.

Ao tentar incluir um número de telefone para confirmar identidade, o app mostra uma mensagem afirmando que "não conseguiu se conectar com o servidor".

O Signal teve um grande crescimento nos últimos dias, após o WhatsApp anunciar mudanças em seus termos de privacidade. O aplicativo não revelou se a alta de usuários está relacionada com a instabilidade.

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Crescimento

O Signal foi baixado por 17,8 milhões de usuários nos últimos sete dias, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado Sensor Tower. O WhatsApp foi baixado por 10,6 milhões de usuários durante o mesmo período, uma queda de 17%.

O crescimento fez com que os executivos do app anunciassem a contratação de mais funcionários para reforçar o serviço e a infraestrutura de suporte.

Brian Acton, que co-fundou o WhatsApp antes de vendê-lo ao Facebook e depois fundou a Signal Foundation, se recusou a fornecer dados equivalentes para o Signal, mas disse que a expansão nos últimos dias foi "vertical".

De onde surgiu o Signal?

A Signal Foundation, sem fins lucrativos, sediada no Vale do Silício, que atualmente é responsável pelo aplicativo, foi lançada em fevereiro de 2018 com Acton fornecendo um financiamento inicial de US$ 50 milhões.

Desde então, a Signal recebeu doações. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, está entre os apoiadores do aplicativo e Acton disse que não há planos de buscar fontes diferentes de financiamento.

"Milhões de pessoas valorizam a privacidade o suficiente para sustentá-la e estamos tentando demonstrar que há uma alternativa aos modelos de negócios baseados em anúncios que exploram a privacidade do usuário", disse Acton, acrescentando que as doações continuam "chegando".

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Fonte: G1

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