Corpo de estudante de medicina da UFPA morto espancado em Belém é levado para Santa Luzia do Pará

Por Redação em 28/02/2021 às 20:30:54

Familiares velam o corpo da vítima na casa onde moram na cidade. Enterro está previsto para manhã de segunda, 1º. Valmir Billy Marley Júnior Chaves de Lima

Arquivo Pessoal

O corpo do estudante de medicina Valmir Billy Marley Júnior Chaves de Lima, de 23 anos, foi transportado para Santa Luzia do Pará na tarde deste domingo (28).

Ele foi morto espancado com golpes na cabeça no bairro de São Brás na madrugada do último sábado (27), enquanto voltava para casa. O crime revoltou moradores da cidade natal da vítima.

O corpo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) pela manhã e o o velório será na casa onde a família dele mora, na tv. Marcílio Dias. Segundo familiares, o enterro está marcado para às 8h30 desta segunda-feira (29), no Cemitério São Raimundo.

Walmir estudava na Universidade Federal do Pará (UFPA). Após o ataque que sofreu, ele chegou a ser levado levado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, mas não resistiu.

Em nota, o HMUE informou que a vítima chegou ao local em estado gravíssimo, com massa encefálica exposta na região frontal e a morte ocorreu às 5h35 deste sábado (27), quando a vítima sofreu parada cardiorrespiratória.

A Faculdade de Medicina do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA divulgou uma nota afirmando que “está consternada com a perda brutal do seu discente, vítima da violência descabida que vivemos em nosso país". "Manifestamos os mais sinceros sentimentos de pesar e de solidariedade à família e amigos, e que a fé possa confortá-los neste momento. Esperamos das autoridades competentes uma resposta à sociedade”, diz a nota.

A Polícia Civil havia informado, no sábado, que "soube do caso após a morte do estudante ser formalizada na unidade de Polícia, que fica integrada ao Hospital Metropolitano". Ainda segundo a Polícia, testemunhas foram identificadas e convocadas a depor. O crime está sendo investigado pela Divisão de Homicídios. Até então ninguém foi preso.

Fonte: G1

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