Galvão diz que se reinventou nas redes e evita cravar adeus: "Estou com 71 e para mim não deu"

Por Redação em 13/09/2021 às 15:42:29

Convidado do podcast Embolada, narrador completará 50 anos de carreira em 2024, diz que chegará em Paris e explica como lida com os haters na internet; escute Quando eu estiver em Paris, estarei completando 50 anos de profissão. E aí deu, né?

A frase tem tom de despedida. Ao ser indagado se era isso mesmo, o narrador Galvão Bueno adotou o estilo toco e me voy - que tanto alude em suas narrações. Em participação especial no podcast Embolada (escute acima na íntegra), ressalvou que nunca usou a expressão "vou parar" e projetou-se no ponto futuro: garantiu que estará ("se Deus me der esse presente") nos Jogos Olímpicos de 2024, ano que marcará os seus 50 anos de carreira.

- Vou chegar a Paris com 50 anos de profissão, com 73 anos de idade. E é uma coisa que... Eu nunca disse 'vou parar', nunca usei essa expressão 'vou parar', mas imagino que... Por exemplo, nem sei. (...) Mas eu vou estar de alguma forma nas Olimpíadas de Paris. Se não estiver trabalhando em local nenhum, eu vou abrir um canal, vou comprar ingresso, vou com minha família, já vou começar a comprar ingresso de tudo, e aí vou lá fazer alguma coisa, fazer um blog, vídeos na rua... Se Deus me der esse presente de estar com saúde daqui a três anos, Paris é logo ali, e eu estarei lá.

Eu estou com 71 (anos) e para mim ainda não deu, não. Eu quero ir pra Paris.

Escute o podcast na íntegra acima

Galvão Bueno: A maior voz do esporte brasileiro faz 70 anos

"Zerei a vida, minha joia"

A certeza de que estará em Paris e o flerte com uma despedida após as Olimpíadas de 2024 foram somente dois dos temas abordados por Galvão Bueno em sua participação no podcast Embolada. Na conversa com o narrador Rembrand Júnior, o apresentador Tiago Medeiros e o comentarista Cabral Neto, Galvão falou sobre grandes momentos da sua carreira, dentro e fora dos gramados e estúdios.

Galvão Bueno

SporTV

Falou sobre seleção brasileira e a importância do tetra para a sua carreira, os times que mais lhe encantaram como narrador - na lista tem o Flamengo de 1981, o Grêmio de 1993 e o Palmeiras bicampeão brasileiro de 1993-94 - a sua relação com o público e até sobre a sua incursão nas redes sociais.

- É gostoso, um mundo novo, um mundo jovem. Tentei durante 47 anos de profissão me reinventar algumas vezes. Algumas vezes, deu certo. Em outras, ficou meio complicado. Desta vez, deu certo. É muito bacana. Em todas as viagens aviso aos haters: quer criticar, pode criticar, pode bater, mas se falar palavrão eu deleto na hora - diz, revelando que não há intermediários entre ele e os internautas.

Já perdi a conta de quantas vezes por dia já fui lá, ver os comentários. Eu mesmo respondo. Claro que tenho uma equipe que faz uma edição disso. Mando, converso, fazem a edição. Mas as ideias são sempre minhas. E estou curtindo bastante. É um novo mundo. Zerei a vida, minha joia!

Fonte: Globo Esporte/G1

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