Ele estĂĄ preso em 13 de agosto, por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes A Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) voltou a defender que a prisão preventiva do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, seja convertida em domiciliar. Para o órgão, ele não oferece risco à sociedade, pois suas "manifestações nunca ultrapassaram o campo da oratória". Jefferson foi preso em agosto, depois de fazer ataques e ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
No documento, a PGR aponta como justificativa para a medida o estado de saĂșde do ex-deputado, que estĂĄ internado no Hospital Samaritano Barra, no Rio de Janeiro, desde 5 de setembro. Segundo o órgão, não hĂĄ previsão de alta, "exatamente por ter se agravado uma doença renal preexistente".
"Acrescente-se que, embora os discursos ofensivos devam ser coibidos, o agravante, caso venha a ser submetido a prisão domiciliar, dada a sua fragilidade fĂsica e estando sem se comunicar com a mĂdia, via internet ou por qualquer outro meio de comunicação ou eletrônico, não oferecerĂĄ risco à sociedade, até porque suas manifestações nunca ultrapassaram o campo da oratória", disse a PGR.
O documento é assinado pela subprocuradora Lindôra Araujo, braço direito do procurador-geral da RepĂșblica, Augusto Aras.
Roberto Jefferson foi preso em 13 de agosto, após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que apura a existĂȘncia de uma milĂcia digital que atua para minar a democracia. No inĂcio de setembro, Moraes autorizou que ele deixasse a prisão, em Bangu, para ser transferido para o hospital particular. O ministro, no entanto, manteve a prisão preventiva.