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Fabinho relembra trajetória no futebol: "Não tive a oportunidade de me despedir do meu pai"

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Por Redação em 20/01/2024 às 04:48:01

Volante é o mais experiente do elenco rubro-negro e usa batalhas pessoais como motivação "Nunca se esqueça de onde você saiu." Essa seria a fala de Fabinho se ele pudesse voltar no tempo e encontrar a sua versão do início da carreira.

Natural de Cruzeiro, cidade que fica a 220 quilômetros de São Paulo, o volante de 37 anos acabou de iniciar a sua terceira temporada com a camisa do Sport.

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Fabinho, ABC x Sport

Alexandre Lago

"Não é como começa, é como termina. Se você pegar minha carreira, ela vai crescendo a cada ano, a cada clube que passo. Então ela cresce gradativamente", disse Fabinho.

De clubes menores, como o Camboriú-SC, onde começou, passando por equipes maiores, como Internacional e Botafogo, até chegar ao Sport.

A trajetória de Fabinho como jogador de futebol é longa e repleta de cicatrizes na vida pessoal. Mas ele não tem dúvidas na hora de eleger a maior delas: não ter tido a oportunidade de dar adeus ao seu pai.

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- Meu pai faleceu com 75 anos. Na época, eu estava jogando praticamente de graça no Hercílio Luz, de Santa Catarina. Meu pai já estava muito mal, e me lembro que minha mãe falava que meu pai pedia a ela: "Não fala que eu estou mal, porque é o sonho dele e ele tem que conquistar esse objetivo". Cheguei no dia seguinte... Para carregar o caixão dele.

"Ele achava que se falasse comigo ia atrapalhar minha carreira, por isso preferiu partir sem se despedir de mim. Então é algo que eu levo para sempre, não tem como eu vestir uma camisa e me doar pela metade", acrescentou Fabinho.

Fabinho moldou sua carreira com o pensamento de se dedicar e ajudar ao máximo aqueles que ele puder. E, hoje, como uma das lideranças e o mais experiente do elenco, o volante busca guiar os atletas mais novos.

"Hoje em dia as redes sociais são um perigo. Por quê? Porque, quando você está em ascensão, quando você está jogando bem, os elogios são os melhores possíveis. E, quando você não está numa fase boa, obviamente você não vai ser tão elogiado quanto queria. Isso é um ponto de equilíbrio que a gente tem que buscar, e é o que eu tento passar para eles."

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Fabinho tem cinco anos a menos que o técnico Mariano Soso, de 42.

Com exceção do zagueiro Luciano Castán, de 34, e do lateral-direito Roberto Rosales, de 35, todos os outros atletas do grupo têm uma diferença de idade maior do que a de Fabinho para o treinador. Portanto, é natural que o volante exerça esse papel de liderança.

Volante Fabinho em treino físico na pré-temporada do Sport

Marlon Costa / Pernambuco Press

Sobre a temporada de 2024, a expectativa de Fabinho é de que o Sport busque o título nas competições que vai disputar.

"Quando a gente fala de uma equipe como o Sport, não tem como entrar numa competição não almejando o melhor dela. E, para o Sport, o melhor sempre vai ser o título."

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Fonte: Globo Esporte/G1

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