Motoboys fazem manifestação por mudanças nas regras dos aplicativos de entrega em Bauru

Cerca de 80 manifestantes se reuniram neste domingo (28) em frente à Praça Portugal e fizeram trajeto de forma pacífica. Motoboys fazem manifestação por mudanças nas regras dos aplicativos de entrega em Bauru

Arquivo pessoal

Um grupo de motoboys realizou uma manifestação na tarde deste domingo (28) em Bauru (SP) pedindo mudanças nas regras dos aplicativos para entrega de comida.

Segundo os organizadores, cerca de 80 entregadores se reuniram em frente à Praça Portugal e fizeram o trajeto até a Praça da Paz, de forma pacífica.

Cerca de 80 entregadores pediram mudanças nas regras de aplicativos de comida em Bauru

Arquivo pessoal

Entre as reivindicações do grupo, estavam a volta do código enviado ao cliente para que o entregador consiga finalizar o pedido; liberação dos motoboys que injustamente foram bloqueados por pedidos não entregues e solicitação de um meio de comunicação direta com os aplicativos.

O ato durou uma hora e meia e a Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência relacionada à manifestação.

De acordo com o Sindimoto, que representa os trabalhadores do setor em Bauru e região, o grupo de motoboys que fez a manifestação não faz parte do sindicato.

O G1 entrou em contato com as empresas de aplicativos e aguarda o posicionamento sobre a manifestação.

Depredação

Há uma semana, um grupo de motociclistas que trabalham com entregas para aplicativos de comida invadiu uma casa e depredou o carro de um morador de Bauru (SP). Um vídeo que mostra a ação viralizou nas redes sociais. (Assista abaixo.)

Motoboys de aplicativos de comida depredam casa e carro de morador de Bauru

Em postagens nas redes sociais, motoboys disseram que o morador da casa é um cliente que aplica golpes para não pagar pelas compras. De acordo com eles, para fazer isso o homem registrava nos aplicativos que não havia recebido os pedidos, apesar de as entregas terem ocorrido.

Em razão disso, entregadores teriam sido impedidos de fazer novas entregas. A Polícia Civil afirmou que não foi registrado boletim de ocorrência sobre o ato e, por isso, não investiga o caso.

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