Casos da ômicron desaceleram no epicentro do novo surto na África do Sul

Taxa de positividade dos testes em Gauteng, que chegou a 35%, agora está em declínio Os novos casos de covid-19 no epicentro do surto causado pela variante ômicron na África do Sul estão entrando em uma tendência de desaceleração, segundo disseram nesta sexta-feira (17) as autoridades de saúde do país.

A África do Sul registrou mais de 24 mil novos casos de covid-19 na quinta-feira, com cerca de um em cada três testes realizados no país dando resultado positivo para a covid-19.

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Nos últimos dias, porém, os novos casos e a taxa de positividade dos exames pararam de crescer em Gauteng, centro econômico sul-africano onde os primeiros casos da ômicron foram registrados.

O ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, afirmou em entrevista coletiva que, embora os casos ainda estejam aumentando em outras províncias, os sinais são de que Gauteng atingiu o pico. A taxa de positividade dos testes, que chegou a 35%, agora está em declínio.

Gauteng é agora responsável por pouco mais de 25% dos novos casos registrados diariamente na África do Sul. No início do surto causado pela ômicron, esse índice chegou a 75%, de acordo com o ministro.

Outro ponto positivo destacado pelas autoridades de saúde é que as internações estão muito mais baixas do que nas ondas anteriores da covid-19 no país, embora o número de casos tenha crescido de forma mais rápida.

Cientistas sul-africanos acreditam que isso está ocorrendo devido às altas taxas de infecção que ocorreram no país anteriormente e ao programa de vacinação que conseguiu proteger um número relativamente baixo de pessoas mais velhas.