França começa a barrar não vacinados em bares e restaurantes

Por Redação em 24/01/2022 às 15:00:15

A França é o atual epicentro do surto causado pela variante ômicron na Europa. Com recordes consecutivos de casos, os hospitais do país estão sob pressão Pessoas que não se vacinaram contra a covid-19 estão agora sendo proibidas de entrar em bares, restaurantes, pontos turísticos e estabelecimentos esportivos na França, a menos que tenham se recuperado recentemente da doença.

A nova lei que reforça o passaporte vacinal exigido pelo governo entrou em vigor nesta segunda-feira e é vista como peça central da estratégia do presidente Emmanuel Macron para combater a pandemia.

A França é o atual epicentro do surto causado pela variante ômicron na Europa. Com recordes consecutivos de casos, os hospitais do país estão sob pressão com o aumento de pacientes com a covid-19, embora o número de internados em unidades de terapia intensiva (UTI) tenha caído nos últimos dias.

Desde o ano passado, a França exige um passaporte de saúde para a entrada em cafés, museus, cinemas, bares, restaurantes e para viagens regionais de trem e de avião. Antes da nova lei, os não vacinados podiam obter o documento se apresentassem um resultado negativo em um teste recente.

Agora, com o reforço no sistema, apenas as pessoas totalmente vacinadas e aquelas que se recuperaram recentemente de uma infecção conseguem obter o passaporte exigido pelas autoridades francesas.

Críticos questionam se a medida fará diferença em um país onde 94% dos adultos tomaram pelo menos uma dose da vacina. Vários protestos foram registrados no sábado contra a nova lei.

O governo defende que o reforço na exigência protegerá os mais vulneráveis e reduzirá a pressão sobre as UTIs, já que a maioria dos internados com sintomas graves não se vacinou contra a covid-19.

Além do reforço no passaporte de saúde, a França ampliou hoje a campanha de doses de reforço da vacina para jovens de 12 a 17 anos, como parte das medidas para combater a disseminação da ômicron.

Paris

Cyril Marcilhacy/Bloomberg

Fonte: Valor Econômico

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