Análise deve ocorrer até segunda-feira, segundo o ministro. Área técnica da pasta vai se reunir com o Instituto Butantan – responsável no Brasil por importar e fazer parte da produção do imunizante– para discutir disponibilidade de doses. Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, concede entrevista durante visita a Minas Gerais no início de julho.
TV Globo
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ao blog nesta quinta-feira (14) que a pasta vai avaliar até segunda-feira os dados da decisão da Agência da Vigilância Sanitária (Anvisa) que liberou o uso da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos.
"A CTAI [Câmara Técnica de Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19], conforme a regulamentação, vai avaliar os dados da avaliação da Anvisa. Até segunda ocorrerá a reunião técnica", disse Queiroga.
O ministro afirmou, ainda que o Ministério da Saúde vai discutir com o Instituto Butantan, que é a responsável no Brasil pela importação e parte da produção da CoronaVac, a disponibilidade de doses dessa vacina no país.
A CoronaVac já era usada para vacinar pessoas a partir dos 6 anos. Na quarta, a Anvisa aprovou por unanimidade a autorização de uso também para crianças 3 a 5 cinco anos, sem restrições. O imunizante é o mesmo usado para adultos.
"NENHUM óbito foi relacionado à vacina CoronaVac desde o início da vacinação no Brasil, tanto em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, quanto na faixa acima de 18 anos", reforçaram os técnicos da Anvisa.
Logo após aprovação – que foi feita em caráter emergencial –, o Butantan anunciou que pediu que a vacina seja incluída no Programa Nacional de Imunizações para crianças de 3 a 5 anos.
Renato Kfouri, pediatra infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunização estima que vão ser necessárias cerca de 10 milhões de doses para imunizar esse público.
Vacina da Covid de 3 a 5 anos: o que se sabe