Invicta a 35 jogos, seleção vive ótimo momento após encerrar jejum de títulos. Messi marcou 10 dos 21 gols em 2022 Faltando um mês para o início da Copa do Mundo e 33 dias para a estreia da Argentina no Catar, o ge preparou um resumo sobre o desempenho da seleção comandada por Lionel Scaloni em 2022 e uma análise de como estão alguns de seus principais jogadores.
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Eliminada nas oitavas de final de 2018 para a França, a Argentina chega com moral após sair da fila e conquistar dois títulos em sequência: a Copa América 2021, contra o Brasil em pleno Maracanã, e a Finalíssima, diante da atual campeã europeia Itália.
O time ainda detém uma invencibilidade de 35 partidas, a três de superar o recorde histórico entre seleções, que atualmente é da Itália de Roberto Mancini.
Desempenho em 2022
8 jogos
7 vitórias
1 empate
21 gols marcados
2 gols sofridos
91,66% de aproveitamento
campeã da Finalíssima
Time-base
Assim ficaria escalada a equipe contando os mais utilizados em cada posição: Emiliano Martínez; Molina, Lisandro Martínez, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul e Lo Celso; Messi, Di María e Lautaro Martínez.
De Paul e Tagliafico foram os que mais apareceram como titulares em 2022, com seis partidas cada. Ausente de dois compromissos, Messi é o artilheiro, com 10 gols dos 21 gols marcados pela Argentina. Ele agora é o terceiro maior goleador de seleções da história, com 90 gols.
Messi marcou duas vezes no último amistoso, contra a Jamaica
Andres Kudacki/AFP
Di María e Dybala preocupam
Depois de Messi sentir problemas físicos e dar um leve susto, mas voltar ao Paris Saint-Germain após dois jogos como desfalque, as situações dos outros dois atacantes deixaram torcedores argentinos atentos.
Titular absoluto, Di María saiu lesionado aos 24 minutos de jogo contra o Maccabi Haifa, pela Champions League, na semana passada. Mas a Juventus informou que foi uma lesão de baixo grau no tendão da coxa direita e a que a previsão de retorno é de 20 dias.
Di María deixa jogo da Juventus com Maccabi Haifa lesionado e acende alerta na Argentina antes da Copa do Mundo
Jack Guez/AFP
Já Dybala, opção para o banco de Lionel Scaloni e que vinha em ótima sequência na Roma, tem situação mais delicada. No dia em que o atacante saiu de campo com problema muscular na coxa esquerda, o técnico José Mourinho havia tratado a situação com pessimismo. Há o risco de perder a Copa do Mundo.
Dybala foi substituído com dores na perna esquerda
Giuseppe Maffia/NurPhoto via Getty Image
Defesa em alta
O setor que já foi um problema para a Argentina em outras Copas vem num bom momento e só sofreu dois gols nos oito jogos disputados no ano. Emiliano Martínez, decisivo na Copa América do ano passado, dá segurança no gol, e nomes como Lisandro Martínez e Cristian Romero, ambos com 24 anos, se firmam na Premier League - por Manchester United e Tottenham, respectivamente.
Cristian Romero e Lisandro Martínez, zagueiros da Argentina
Shaun Botterill/Getty Images
Contrato renovado
No comando desde o pós-Copa da Rússia, quando substituiu Jorge Sampaoli, Lionel Scaloni recentemente firmou vínculo que vai até 2026. Depois de encerrar o jejum de títulos e com grande invencibilidade, ele tem grande aceitação dos torcedores. A seleção ganhou até apelido: "La Scaloneta".
Lionel Scaloni, técnico da seleção argentina
Divulgação / AFA
O grupo na Copa
A Argentina está no Grupo C. Enfrenta, em sequência: Arábia Saudita, México e Polônia. Veja a tabela completa da Copa do Mundo!