NĂșmero é referente até as 12h desta sexta-feira (28). No primeiro turno, foram 42 notĂcias fato registradas. Órgão ajuizou oito ações nesta segunda etapa do pleito.
O Ministério PĂșblico do Trabalho (MPT) recebeu 42 denĂșncias de assédio eleitoral no segundo turno das eleições em Mato Grosso. Os dados foram contabilizados até as 12h desta sexta-feira (28). O órgão também ajuizou oito ações. No primeiro turno foram duas denĂșncias, conforme o MPT.
Ao todo, jĂĄ foram registradas denĂșncias em 19 municĂpios. O maior nĂșmero, em CuiabĂĄ: 12 notĂcias fato. Em segundo lugar, Campo Novo do Parecis, a 397 km da capital, com 6. Na sequĂȘncia, aparece Rondonôpolis, a 218 km, com 5 casos.
Confira os municĂpios e o nĂșmero de denĂșncias:
CuiabĂĄ - 12
Campo Novo do Parecis - 6
Rondonópolis - 5
Poconé - 2
Feliz Natal - 2
CĂĄceres - 2
TangarĂĄ da Serra - 2
Primavera do Leste - 2
Guarantã do Norte - 1
Nova OlĂmpia - 1
Santa Rita do Trivelato - 1
Nova Mutum - 1
Jaciara - 1
Sinop - 1
Juara - 1
Tabaporã -1
Dom Aquino - 1
Alta Floresta - 1
Confresa - 1
Caso na capital
O Ministério PĂșblico do Trabalho (MPT-MT) denunciou, nessa quinta-feira (27), a empresa MJ Comércio de Automóveis Ltda., em CuiabĂĄ, por assédio eleitoral contra os funcionĂĄrios. Segundo o órgão, os trabalhadores relataram terem sido coagidos a fazer campanha para um determinado candidato à PresidĂȘncia da RepĂșblica.
O proprietĂĄrio cumpriu a decisão e publicou vĂdeo de retratação nas redes sociais, afirmando que respeitarĂĄ o direito dos empregados de escolherem os candidatos nas eleições, independentemente do partido ou ideologia polĂtica.
Conforme a denĂșncia, os funcionĂĄrios usavam camisetas em alusão a um candidato e o dono da empresa fez com que eles tirassem uma foto, publicando-a em suas redes sociais juntamente com mensagem de apoio ao candidato. A Justiça determinou também a remoção da postagem.
Os proprietĂĄrios também tiveram que colocar um comunicado nos quadros de avisos de todos os estabelecimentos da empresa, site, redes sociais e grupos de um aplicativo de mensagens.
A Justiça do Trabalho determinou multa R$ 10 mil caso houvesse descumprimento, com mais mil reais por empregado prejudicado.
Procurada, a empresa informou que o caso é acompanhado pelo departamento jurĂdico e preferiu não se manifestar.