Libertadores: Atlético-MG estreia no Carnaval, mira pote 4 e se inspira em Estudiantes e Olimpia

Por Redação em 17/11/2022 às 04:53:53

Entre a reapresentação para a pré-temporada e o primeiro jogo, Galo terá 70 dias de preparação O Atlético-MG está na Copa Libertadores, mas precisará passar por duas fases para conseguir alcançar a fase de grupos. E, se lá estiver, entrará no pote 4, contra equipes mais bem classificadas no ranking de clubes (os cabeças de chave).

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O Galo teve um Brasileiro de frustração, com apenas a sétima colocação. Evitou a catástrofe de ausência na Libertadores. Irá enfrentar alguma equipe em 22 de fevereiro, data-base da ida da segunda fase, em plena Quarta-Feira de Cinzas. O jogo de volta é em 1º de março.

Na terceira fase, os jogos serão logo em seguida: as datas programadas pela Conmebol serão em 8 e 15 de março. As partidas dos grupos são disputadas entre 4 de abril e 29 de junho.

Troféu da Copa Libertadores

Staff Images/ CONMEBOL

Vale ressaltar que não poderá haver confrontos entre equipes do mesmo país na segunda fase da Libertadores. Assim, Galo e Fortaleza não irão se encontrar. Ambos, porém, poderão ter um outro time brasileiro em seus grupos, claro, se lá estiverem.

Quem está lá?

Com o fim da Série A, é possível ter uma ideia ampla dos clubes classificados à Copa Libertadores de 2023. Para a segunda fase, são dois representantes do Brasil (Galo e Fortaleza), dois do Chile, dois da Colômbia, e um representante de Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai.

O Atlético, por ser um clube bem ranqueado na Conmebol, tem grandes chances de decidir em casa a vaga na terceira fase, a última antes do chaveamento. A Arena MRV será inaugurada em março, com eventos até maio. Portanto, o Galo ainda usará o Mineirão em boa parte da Libertadores, se conseguir os avanços.

Na pré-Libertadores, o Atlético poderá encontrar alguns adversários conhecidos, como Huracán, da Argentina, Cerro Porteño, do Paraguai, e o Sporting Cristal, do Peru. Há outros clubes de pequena expressão, como Curicó Unido e Magallanes, ambos do Chile, Boston River e Deportivo Maldonado, do Uruguai, El Nacional e Universidad Católica, do Equador, Real Potosí e Always Ready, da Bolívia, Zamora e Carabobo, da Venezuela.

Na metodologia do sorteio da Conmebol, o Atlético estará no pote 1 - dos times com maior número de pontos do ranking de clubes. É o que irá acontecer com os participantes mais tradicionais. Ou seja, o Galo não deverá pegar Huracán, Cerro e Sporting Cristal.

Cerro Porteño é o clube estrangeiro que o Atlético mais enfrentou na Libertadores

Staff Images / CONMEBOL

São três confrontos da primeira fase, com representantes de Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Quem avançar participa de novo sorteio com outras 13 equipes, sendo que o Brasil tem dois representantes na segunda fase, assim como Chile e Colômbia. Este último só definiu um participante para a Libertadores 2023, o Atlético Nacional. O campeonato colombiano acaba em 30/11.

Tempo de preparação

O Atlético está de férias no elenco. Os jogadores voltam para a pré-temporada em 14 de dezembro. Haverá pausa para as festas de fim de ano. Até a partida inaugural na Libertadores, serão 70 dias de preparação, considerando o período de treinos, e os primeiros jogos do Campeonato Mineiro, cuja a fórmula mudou parra 2023 (veja aqui).

Caso alcance a fase de grupos, o Atlético-MG conseguirá embolsar valores interessantes de premiação, além da bilheteria. A Conmebol ainda não anunciou os novos prêmios. Em 2022, por exemplo, o América conseguiu alcançar o chaveamento (mesmo grupo do Atlético) e embolsou quase R$ 20 milhões.

Inspiração

Em 2019, o Atlético também participou da pré-Libertadores, e precisou eliminar dois uruguaios - Danubio e Defensor - para chegar aos grupos. Na terceira etapa, foi um fiasco, e não alcançou às oitavas em um grupo com Cerro Porteño, Nacional do Uruguai, e Zamora. Acabou indo para a Sul-Americana, e caiu nas semifinais para o Colón.

Na coletiva após a vitória contra o Corinthians, na última rodada do Brasileiro, o técnico Cuca viu o lado positivo de o Atlético estar na pré-Libertadores, uma etapa capaz de "embalar" a equipe. E até mesmo citou exemplos de sucesso como o Estudiantes em 2009, e o Olimpia em 2013. Ambos os finalistas da Libertadores após virem da fase pré-grupos.

Alejandro Sabella Estudiantes Libertadores 2009

EFE

- Alguns vão falar que é "pré". Sim, mas é Libertadores. Em 2009, o Estudiantes era da "pré" e saiu campeão. Em 2013, o Olímpia era da "pré" e foi à final. São quatro partidas. Há coisas ruins nisso? Pode ser que sim. Mas também há coisas boas. Vai fazer caixa, entrar mais aquecido na competição, porque tem obrigação de passar pelos adversários. Fica um final de ano em que o time teve duas conquistas e uma classificação. Não é o ideal para o Atlético, mas também não é uma tragédia como seria se tivesse perdido o jogo hoje - afirmou Cuca.

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Fonte: Globo Esporte/G1

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