O deputado federal Alexandre Frota (Pros-SP) anunciou nesta quinta-feira (24) que deixou o cargo no grupo de Cultura da transição do governo Lula.
Frota explicou em suas redes sociais que declinou o convite para integrar a equipe de transição por ter recebido “ataques covardes e preconceituosos” de uma ala, segundo ele, da “esquerda sapatênis do Leblon”.
“Fala, pessoal ,tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura, ataques inclusive à minha família vêm de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O preconceito está na transição que fala em um país plural”, começou o deputado.
“O preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito às diferenças, sem julgamentos (não é bem assim). Como estou de boa e não quero problemas, vou ficar com a minha família e declinar o convite. Obrigado”, escreveu Frota.
O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ( não é bem assim ).Como estou de boa e não quero problemas,vou ficar com minha família e declinar do convite .Obrigado ????????????
— Frota 77???????????? (@77_frota) November 24, 2022
Mais tarde, o deputado voltou ao Twitter e fez mais um desabafo. “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Quem assume suas verdades e erros age de acordo com os valores da vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando o preço de ser diferente”, escreveu.
Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.Quem assume suas verdades e erros age de acordo com os valores da vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando o preço de ser diferente.Valeu ???????? pic.twitter.com/UZkMr8zpoM
— Frota 77???????????? (@77_frota) November 25, 2022
Frota havia sido anunciado pelo vice-presidente eleito e coordenador das equipes de transição, Geraldo Alckmin (PSB). Além do deputado, que agora deixou a equipe, fazem parte do grupo de Cultura: Benedita da Silva (PT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Marcelo Calero (PSD-RJ) e Túlio Gadêlha (Rede-PE).
Fonte: Isto É