Técnico da Austrália cita bom histórico contra a Argentina, mas chama duelo de "grande 1%"

Por Redação em 03/12/2022 às 01:10:56

Graham Arnold tenta motivar time da Oceania afirmando que confronto é entre "10 camisas azuis contra 10 camisas amarelas" Entre a humildade e a confiança. Foi assim que o técnico da Austrália, Graham Arnold, tratou o duelo contra a Argentina na entrevista coletiva na véspera do confronto, neste sábado, às 16h (de Brasília), no Ahmad Bin Ali. O comandante foi perguntado sobre o histórico recente dos australianos diante dos argentinos e pontuou que o duelo trata-se de "um grande 1%", mas também indicou que os sul-americanos "tiram o melhor" do time da Oceania.

- Já tivemos alguns jogos com a Argentina. Nós os vencemos em 1988, por 4 a 1 na Copa Ouro na Austrália. E também com a equipe olímpica, nós os vencemos por 2 a 0. Eu só acho que a Argentina traz o melhor da Austrália. Nosso desempenho sempre contra a Argentina tem sido muito forte e muito bom. Como eu disse, estamos entrando no jogo com muita convicção e muita energia, concentrando em nós mesmos e em nosso trabalho. Para mim, é um grande "1%" estar jogando contra eles porque eles trarão o melhor de nós - pontuou Arnold.

O técnico lembrou até mesmo de um duelo entre australianos e argentinos em Buenos Aires, quando defendia os Socceroos. Porém, fez questão de dizer que uma nova história será construída neste sábado, chamando a atenção para o confronto em apenas 90 minutos - e usando palavras como "guerra" e "batalha".

- É um jogo totalmente novo, um jogo único, e tudo pode acontecer em jogos únicos. Não há nenhum desrespeito pela Argentina nem nada disso, mas é 11 contra 11; são 10 camisas azuis contra 10 camisas amarelas. É uma batalha, é uma guerra, e nós temos que lutar e se certificar de que os jogadores estejam em ótima forma física e mental, que eles têm uma grande energia. Nós vamos lá fora e dar-lhe todas as armas em chamas.

Graham Arnold indicou que a Austrália "não está surpresa" por ter chegado Às oitavas de final - um feito que não ocorria para o time desde 2006, quando a equipe se classificou pela única vez para uma fase de mata-mata. Ele indicou que o trabalho iniciado há quatro anos sempre teve a confiança dos atletas, e que ele acreditava neste tipo de feito desde o começo de seu trabalho.

Perguntado se a Austrália pode tirar uma lição da vitória da Arábia Saudita sobre os argentinos, na primeira rodada da fase de grupos, o treinador destacou que a pressão na saída de bola pode ser a chave para a vitória.

- Observamos a Argentina contra a Arábia Saudita e sentimos isso, obviamente, quando a Arábia Saudita exerceu pressão, dificultou bastante as coisas para a Argentina. Mas sem dúvida, assim como nós, eles aprenderam lições do primeiro jogo, mas novamente, tudo o que podemos fazer é nos concentrarmos em nós mesmos. Sabemos que tipo de estilo a Argentina vai jogar e de onde eles virão, mas nós estaremos prontos para isso.

Fonte: Globo Esporte/G1

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