O aviso "letal" que os EUA acabam de mandar para a China

Por Redação em 03/12/2022 às 19:13:07

Americanos dizem que vão reforçar a presença militar na região entre Ásia e Oceania Os EUA estão construindo uma postura militar mais "letal" entre a Ásia e a Oceania, como parte dos esforços para garantir que a China não domine a região da maneira que pretende.

A China é "o Ășnico paĂ­s com vontade e, cada vez mais, com o poder de remodelar sua região e a ordem internacional para atender às suas preferĂȘncias autoritĂĄrias", disse o secretĂĄrio de defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, neste sĂĄbado, em um evento. "Então deixe-me ser claro – não vamos deixar isso acontecer."

Austin disse que os EUA iriam "sustentar e aprimorar as vantagens de combate" e reforçar a presença de sua força "para construir uma postura mais letal, móvel e distribuĂ­da".

Ele citou o bombardeiro furtivo B-21 Raider, revelado na Ășltima sexta-feira, como um elemento-chave de sua estratégia de dissuasão, e disse que os EUA estão traçando o melhor caminho para a AustrĂĄlia obter um submarino movido a energia nuclear o mais rĂĄpido possĂ­vel – um acordo anunciado no inĂ­cio do ano.

O discurso equivale a um novo aviso ao presidente chinĂȘs, Xi Jinping, mesmo quando os EUA procuram estabelecer o que chamam de grades de proteção e evitar que a tensão com a China saia do controle.

Em seu Ășltimo relatório sobre a força militar da China, divulgado no mĂȘs passado, o governo dos EUA disse que a China ainda pretende ganhar a capacidade para uma invasão até 2027 e se tornar a força militar mais poderosa do mundo até 2049.

Como tenta conter esse impulso, Austin destacou outras medidas, dizendo que o PentĂĄgono aguçou seu foco na região entre a Ásia e a Oceania, como o principal teatro de operações, inclusive pressionando para poder mobilizar tropas mais rapidamente e investindo em construção e logĂ­stica militares.

Fonte: Valor Econômico

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