Treinador comenta ambiente de cobrança da torcida durante os 90 minutos O técnico Paulo Turra e o diretor esportivo Felipão enalteceram o ambiente criado no Athletico para a conquista do título invicto do Paranaense de 2023.
A confirmação veio após o Furacão empatar com o Cascavel neste domingo, na Arena da Baixada. No agregado, o Furacão venceu por 2 a 1.
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Na coletiva, os dois sentaram para conversar com a imprensa ao lado de Bolinha, um dos grandes ídolos do clube.
A força do elenco e a construção do grupo foram destacados por Turra e Felipão.
— Eu só tenho que enaltecer o grupo de jogadores, o staff do Athletico os colaboradores e direção, que nos deu todo o suporte para conseguirmos esse título, ainda mais marcante pela invencibilidade. É um prêmio para todos. Estou orgulhoso de fazer parte deste projeto. É um grupo de jogadores fantástico — disse Turra.
— O que forma um time campeão é o ambiente. Fazer o grupo, que o Paulo tem feito, esse é o fundamental, na minha opinião. É equipe, grupo. Se não tiver isso, esqueça, não ganha de ninguém — falou Felipão.
Clima no estádio, cobrança da torcida
Nem tudo foi perfeito. Em campo, o Furacão teve dificuldades contra a Serpente e viu o torcedor perder a paciência na Arena da Baixada. Perto dos 32 minutos da segunda etapa, gritos de "Raça" foram ouvidos.
A cobrança não incomoda o técnico Paulo Turra. Ele acredita que faz parte e entender o torcedor é essencial.
— Essa pressão da torcida é boa, gostamos disso. Eu, como treinador, tenho que entender e compreender. O torcedor do Athletico, a cada ano, é mais exigente. E ele tem toda razão. Essa situação não me tira o sono. Vai ter momentos que vai aplaudir, outros que vai vaiar. Eu, como profissional, procuro fazer meu melhor trabalho — completou o treinador.
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Sequência
Com o fim do Paranaense, o Athletico segue sua maratona, agora, em três competições: Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
Na coletiva, Turra enalteceu o momento, mas reforçou que o clube segue com os pés no chão.
— A minha confiança continua na mesma. A campanha invicta, lógico, te dá confiança. Mas em nenhum momento ficamos sobrevoando as nuvens, somos bem realistas. Fizemos ajustes até o último jogo do campeonato. Dentro disso, é muito melhor entrar em campeonatos como uma campanha como essa. Temos que aproveitar. Mas sabemos que temos que evoluir — concluiu.
Paulo Turra, Felipão e Bolinha
José Tramontin/athletico.com.br
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