Déficit zero: meta flexibilizada prejudicaria reputação da regra fiscal, analisa Adriana Fernandes

O ministro da Economia venceu a queda de braço com a alas do governo que defendem a flexibilização dos gastos para injetar dinheiro na economia e melhorar as contas públicas. O governo enviou ao Congresso, nesta quinta-feira (31), a proposta de Orçamento para 2024 com a estimativa de um déficit zero nas contas públicas – conforme prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Haddad venceu a queda de braço com a alas do governo que defendem a flexibilização dos gastos para injetar dinheiro na economia e melhorar as contas públicas.

Lula e Haddad

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A repórter Adriana Fernandes, colunista de economia do jornal "O Estado de S.Paulo", diz que recuar em relação ao déficit zero teria sido um potencial "tiro no pé" de Haddad.

"Se ele desiste agora tem um risco reputacional muito grande porque será o primeiro ano do novo arcabouço fiscal", diz Adriana em entrevista a Natuza Nery.

Adriana Fernandes: Mudança na meta seria 'tiro no pé de um arcabouço que nem começou'

Ouça a entrevista completa no podcast O Assunto