Senadores chegam a acordo e pacote de estímulos para a crise da Covid-19 avança nos EUA

Por Redação em 20/12/2020 às 13:03:39

Senadores chegaram a um acordo sobre os poderes de empréstimos emergenciais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no fim da noite deste sábado, 19, acabando com o último grande obstáculo para um pacote de estímulos de US$ 900 bilhões para lidar com a crise provocada pela Covid-19nos Estados Unidos. Ontem, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, e o senador republicano Pat Toomey estavam terminando os detalhes do acordo. Nele, o banco central manteria sua capacidade de instalar programas de empréstimos de emergência sem aprovação do Congresso. Mas ele enfrentaria uma restrição: o Fed não poderia replicar programas idênticos ao que ele começou em março, no início da pandemia, sem a aprovação do Congresso.

Schumer disse a repórteres que acredita que tanto a Câmara quanto o Senado poderiam votar o pacote — que deve ser anexado com a legislação necessária para evitar uma paralisação parcial do governo — neste domingo, 20. O financiamento atual do governo expira à 0h01 de segunda-feira. "Parece que conseguiremos. Se as coisas continuarem neste caminho e não surgir um novo obstáculo, poderemos votar amanhã", disse Schumer no fim da noite de sábado. Com a disputa sobre o Fed resolvida, um acordo final para o pacote de estímulos ficou significativamente mais próximo, disse um alto auxiliar do partido democrata no fim da noite de sábado.

Um porta-voz do líder da maioria do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, afirmou no início da manhã de domingo que, agora que a questão do Fed foi resolvida, "nós podemos começar a fechar o resto do pacote para entregar uma ajuda necessária a famílias, trabalhadores e empresas". O pacote em discussão deve incluir US$ 300 por semana em benefícios de desemprego, uma segunda rodada de pagamentos de estímulo e financiamento para escolas, provedores de serviços de saúde, e distribuição de vacinas. Negociações aceleraram esta semana após líderes no Congresso concordarem em abandonar dois pontos: financiamento para governos estaduais e locais atingidos, que democratas e alguns republicanos buscavam, além de proteções para empresas e outras entidades que operam durante a pandemia, uma das principais prioridades do Partido Republicano. O presidente Donald Trump pediu que parlamentares concluam o pacote. "TERMINEM, e deem mais dinheiro em pagamentos diretos", escreveu ele no Twitter no início da manhã de domingo.

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* Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: JP

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