Em nota distribuĂda pela assessoria de imprensa, a Prevent Senior se defendeu nesta quinta-feira (7) das denĂșncias feitas mais cedo pelo advogado Tadeu de Andrade na CPI da Covid. A empresa negou que tenha iniciado tratamento paliativo no paciente e afirmou que a medida foi uma "sugestão" de médica da empresa, e não uma determinação.
Andrade reforçou nesta manhã as denĂșncias contra a empresa de plano de saĂșde em depoimento na comissão. Ele ficou 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e relatou ter sido vĂtima de uma tentativa de retirĂĄ-lo dos cuidados intensivos sem consentimento da famĂlia.
"A Prevent Senior refuta ter iniciado tratamento paliativo ao paciente Tadeu Frederico de Andrade sem autorização da famĂlia", diz a nota. No depoimento, o paciente afirmou que o tratamento paliativo só não foi realizado porque a famĂlia ameaçou acionar a Justiça e a imprensa. "Frise-se: a médica fez uma sugestão, não determinação. O paciente recebeu e continua recebendo todo o suporte necessĂĄrio para superar a doença e sequelas", diz a empresa.
"Depoimento devastador"
As declarações de Tadeu de Andrade causaram grande repercussão entre os parlamentares. "Depoimento advogado sobrevivente da Prevent Senior agora na CPI é devastador, pelas palavras, pela cena, pela história. Brota do mais fundo de uma das almas que a operadora queria mandar embora, prematura e compulsoriamente", escreveu a senadora Simone Tebet (MDB-MS), em publicação no Twitter.
"Comovente e revoltante o depoimento do paciente da Prevent SĂȘnior agora na #CPIdaCovid. Pressionaram a famĂlia a autorizar cuidados paliativos porque seu caso seria irreversĂvel. Ele sobreviveu. O "óbito também é alta'", escrfeveu a deputada Vivi Reis (PSOL-PA), também em publicação no Twitter.
Fonte: Isto Ă